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confira como votou cada vereador
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Na tarde desta quinta (16), a Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe se debruçou sobre a discussão e votação do projeto de lei 36/2023, que reformula o quadro de funcionários da Casa e cria 17 vagas de assessores para os gabinetes parlamentares, atualmente, cada vereador conta com dois assessores.
A discussão da matéria contou com falas incisivas da vereadora Jéssyca Cavalcanti (PSDB) que fez um discurso para defender a ampliação do quadro, reiterando que ela mesmo possui um terceiro assessor, pago por sua conta.
Jéssyca atribuiu os posicionamentos contrários à criação do cargo de mais um assessor parlamentar para os gabinetes dos vereadores, como uma pregação danosa da política praticada inclusive por servidores da casa.
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A vereadora reforçou que a Câmara precisa ser qualificada para a discussão dos projetos que tramitam na casa.
“A Comissão de Obras precisa de um engenheiro, a Comissão de Educação hoje conta com uma professora, que sou eu, mas e no dia que não tiver?”, questionou.
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O vereador Irmão Soares (PSD) também falou a respeito da necessidade de aprovação da lei e cobrou que caso o projeto seja aprovado, os parlamentares que votarem contra, não usem do cargo nos seus gabinetes.
“Os que votarem contra não usem o terceiro assessor, fiquem com dois, chega de hipocrisia”, afirmou.
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Zezin Buxin também se posicionou favorável à criação do cargo.
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A vereadora Nega (PSD) antecipou o voto afirmando que é contrária a criação do cargo, ela afirmou que não poderá se posicionar diferente de bandeiras que teria apresentado durante sua campanha e afirmou que não pretende usar o cargo no seu gabinete, posição semelhante à do vereador situacionista, Emanuel Ramos (PSD).
“Quando fui para a rua eu me comprometi com a população. Eu concordo que é necessário o 3º assessor, mas não votarei a favor e também não contratarei outro assessor”, falou ela, que emendou afirmando ser favorável a equiparação salarial entre os servidores desta função. “Eu tenho dois assessores, sou totalmente a favor da equiparação, porque eu acho que meus dois assessores mereciam ter os mesmos salários”.
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Também contrário ao projeto, Emanuel Ramos (PSD) afirmou que respeita a decisão dos pares que defendem a criação do cargo, se diz satisfeito com seus dois assessores e reforça que ainda mantém suas convicções e discursos da campanha.
“Os dois assessores que estão comigo tem prestado um ótimo trabalho e estou satisfeito com eles, todavia, respeito a decisão dos colegas mas vou seguir minhas convicções e discursos de campanha que mantenho em meu mandato. Também não farei uso desse assessor”, garantiu ele.
Em votação, o projeto acabou sendo aprovado em primeira e segunda votação por 13 votos favoráveis, 2 contrários e uma abstenção. O presidente da Câmara, Zeba Climério, não precisa votar, exceto em matérias que o placar tenha resultado de empate.
Foram favoráveis à matéria: Jéssyca Cavalcanti, Nailson Ramos, Zé Boi, Irmão Soares, Gilson Julião, Vando da Sertec, Augusto Maia, Carlinhos da Cohab, Capilé, Caetano Motos, Demir da Saúde, Zezin Buxin e Nego Zé;
Contrários: Emanuel Ramos e Nega;
Abstenção: Flávio Pontes.
