Na manhã desta terça-feira (12) o vereador reeleito Renato Virgulino Rodrigues, de 42 anos, foi morto a tiros em frente a uma residência de propriedade dele na comunidade conhecida como Mata Cinza, na zona rural do município. Renato também trabalhava como vigilante no Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns.
Em uma nota oficial em que confirma a morte do vereador, a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) afirma que o corpo tinha sido atingido por vários disparos de arma de fogo. “A PM fez o isolamento da área e os órgãos competentes foram acionados. Equipes realizaram diligências na cidade e Zona Rural em busca de suspeitos, mas sem informações de motivação ou autoria até o presente”, diz a nota.
A direção local do Partido Republicanos, sigla na qual o parlamentar era filiado, lamentou a morte de Renato por meio de uma nota. “O Republicanos de Pernambuco lamenta o assassinato do vereador Renato Virgulino, do município de São João, no Agreste. O partido já entrou em contato com as autoridades locais para pedir apuração célere e prisão de quem cometeu esse crime. Também já entramos em contato com a família do vereador para prestar condolências e nos colocar à disposição neste momento tão difícil”, divulgou o partido.
O corpo do parlamentar está sendo velado na Câmara de Vereadores de São João e o sepultamento ocorrerá ainda na manhã desta quarta no cemitério São José, na mesma cidade.
Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Renato se candidatou quatro vezes ao cargo de vereador no município de São João. Nos dois primeiros pleitos, ele não conseguiu se eleger. Em 2020, foi eleito o segundo mais votado. Nas eleições municipais de 2024, foi reeleito em sétimo lugar.
Histórico negativo
O município de São João tem um histórico negativo em relação a crimes contra políticos. Em menos de 10 anos, esse já foi o terceiro vereador assassinado no município. Outros dois parlamentares também foram assassinados em 2015. O primeiro, Reginaldo Falcão da Silva foi morto no dia 15 de maio, e no dia 15 de outubro foi morto o ex-presidente da Câmara, Jamesson Guilherme.