O diretor do Procon Tallys Maia participou do programa Rádio Debate da Rádio Polo na manhã desta quinta-feira (22), onde abordou os acontecimentos polêmicos do último final de semana envolvendo seu pai e candidato a deputado federal José Augusto Maia (SD).
Tallys reafirmou que estavam em visitas agendadas e que, após sair do local, coincidiu com a passagem do evento de Diogo Moraes e Eduardo da Fonte.
O caso gerou desconforto para o prefeito Fábio Aragão, que tratou o caso ontem, no mesmo programa como ‘invasão’ e ‘desrespeito’. (Relembre aqui).
“Estávamos dentro do carro e uma pessoa chamou Zé, daí ele desceu e ficou na esquina onde as pessoas começaram a demostrar carinho e todo mundo sabe como é a relação de Zé com o povo e, principalmente, com os Taboquinhas que gostam dele”, explanou Tallys.
Sobre a fala de Fábio Aragão que taxou o ato como um “desrespeito”, Tallys disse considerar a opinião do gestor, mas não viu o gesto que comprometesse a atitude de seu pai.
“Não foi desrespeito, porque não existiu movimento político de nossa parte”, comentou.
Atritos do passado
Sobre os atritos que ocorreram envolvendo Fernando Aragão e José Augusto Maia em eleições passadas, citadas pelo prefeito na entrevista de ontem, Tallys defendeu seu pai e relembrou a atuação do mesmo que contribuiu para a vitória de Fábio em 2020.
“Primeiro, quando Fernando Aragão morreu, toda essa mágoa, toda essa tristeza foi embora junto com o caixão de Fernando Aragão. Nenhum ressentimento do passado permanece (…) tô falando do meu coração”, disse Tallys, reforçando que recebeu convites dos adversários e que mesmo assim os rejeitou.
“Será que iam fazer festa ou não com Tallys indo para outro palanque que não fosse o de Fábio?”, questionou.
Viabilidade
Tallys Maia discordou da opinião do prefeito Fábio Aragão sobre a chance de Zé Augusto ser eleito deputado federal e entnde que o Solidariedade deve eleger três deputados nestas eleições. O advogado pontuou que, acima de 18 mil votos, a depender da votação de Maria Arraes, poderá entrar na briga pela última vaga do partido.
Cargo no Procon
“Eu acho que não vamos ter problemas com relação a isso. A nomeação é do prefeito, e se ele achar que deve tirar, que tire. Estou na gestão para contribuir, mas se deixar desse emprego, não vou morrer de fome não”, afirmou.
Assista a entrevista na íntegra:
