
Durante entrevista ao programa Estúdio Livre, da Rádio Polo, o secretário da Fazenda de Pernambuco, Wilson de Paula, falou sobre os impactos da nova política de taxação dos Estados Unidos sobre produtos importados e como o Governo do Estado tem se articulado para enfrentar os possíveis efeitos econômicos.
Questionado pelo comunicador Sílvio José sobre quais medidas estão sendo preparadas, o secretário afirmou que a governadora Raquel Lyra tem tratado o tema com prioridade e que, inclusive, participou de reuniões com setores produtivos que podem ser afetados.
“A governadora Raquel Lyra já tem trazido essa pauta pra discussão interna, teve durante a semana a reunião com o setor produtivo do estado de Pernambuco, tanto de Petrolina, quanto o sucroalcooleiro, quanto algumas produções (…) que serão impactadas numa exemplar taxação”, declarou Wilson de Paula.
O secretário também adiantou que Raquel Lyra deverá se reunir com o presidente da República nesta terça-feira, dia 5, para tratar diretamente do tema. Segundo ele, o Governo do Estado estuda alternativas para apoiar os setores produtivos locais diante das possíveis consequências da medida, especialmente em relação à manutenção de empregos e capital das empresas.
“Temos alguns instrumentos, eles estão aguardando pra que a gente possa fazer esse debate, tanto no governo federal no dia 5, quanto com o setor produtivo aqui em Pernambuco”, reforçou.
Ao ser indagado sobre a possibilidade de o governo adotar estratégias semelhantes às utilizadas durante a pandemia para preservar empregos, o secretário confirmou que esse é um dos caminhos avaliados. Ele destacou, porém, que o impacto da medida para Pernambuco é menor quando comparado a outros estados.
“Pernambuco não está entre os top 5, nem top 6 da exportação pros Estados Unidos. Aproximadamente, 5 a 5,5% das exportações de Pernambuco vão pros Estados Unidos. (…) Por exemplo, o Ceará, 42% das exportações vão para os Estados Unidos. Sergipe, aproximadamente 17%”, detalhou Wilson.
O secretário finalizou dizendo que o Governo do Estado já identificou os setores que poderão ser impactados e está pronto para dialogar com o setor produtivo assim que houver uma definição mais clara do cenário.
Confira a entrevista completa abaixo:















