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Variante Ômicron já predomina os casos em Pernambuco

Além disso, primeira criança imunizada no Recife tem 11 anos

Genomas foram analisados e comprovaram a predominância da Ômicron (Divulgação/Miva Filho-SES-PE)

 

Em nova atualização sobre os casos analisados pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz) do estado de Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que dos 183 genomas analisados, a linhagem do SARS-Cov-2 tem apontado para uma predominância da Variante Ômicron.

Ao todo, 68% das amostras analisadas, que corresponde a 124 casos são da Variante Ômicron, e 59 são do tipo Delta. As amostras foram coletadas de 26 de novembro a 4 de janeiro em cinco cidades: Recife, Caruaru, Salgueiro, Ipojuca e a Ilha de Fernando de Noronha.

“A predominância da variante Ômicron nos traz uma preocupação adicional já que sua velocidade de transmissão é muito superior às outras variantes. Isso só reforça a importância da vacinação. A doença nos não vacinadas tem um impacto muito maior, podendo significar hospitalização e morte”, afirmou o o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Já as amostras analisadas identificadas com a variante Delta são de pacientes provenientes das cidades do Recife (31), Belém do São Francisco (3), Olinda (1), Salgueiro (3), Mirandiba (1), Jaboatão dos Guararapes (1), Serra Talhada (4), Caruaru (3), Goiana (1), Cabo de Santo Agostinho (4), João Alfredo (1), Serrita (1), Timbaúba (1), Feira Nova (1), Araripina (1), Frei Miguelinho (1), Santa Cruz do Capibaribe (1).

Esperança à vista

Maria Antônia recebeu a primeira dose da vacinba contra a Covid-19 em Pernambuco (Reprodução/PCR)

 

Em cerimônia realizada na Sede da Associação de Famílias para o Bem-Estar e Tratamento de Pessoas com Autismo (Afeto) no bairro de Encruzilhada no Recife, a primeira criança pernambucana identificada como Maria Antônia de Oliveira, de 11 anos, recebeu a dose da vacina contra a Covid-19.

A escolha do local se deu por conta do grupo prioritário desta fase inicial da campanha, que contempla crianças de 5 a 11 anos com doenças neurológicas crônicas e distúrbios de desenvolvimento neurológico. Maria Antônia tem síndrome de Down.

Logo depois dela, outras seis crianças com deficiência foram imunizadas: Laura Leite, 9, com síndrome de Down; Bella Carvalho, 7, também com síndrome de Down; Luan Azevedo, 11, com paralisia cerebral; Arthur Melo, 8, com autismo; Lucas Silva, 8, com síndrome de Down; e Rafaela Maia, 8, com síndrome de Down. Cada um deles ganhou, ainda, um livro e certificado de “Supervacinado”.

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