RESUMÓRIO – Com professor Tenório

DITADO POPULAR – A eleição em Santa Cruz do Capibaribe vai ganhar lugar de destaque na história política da cidade, indicando que o pensamento do eleitor mudou. Também dá para mudar o ditado popular “mais perdido do que cupim em metalúrgica e cinzeiro em moto” para “mais perdido do que Boca Preta em 2024”.

OUTRA LAPADA – Uma semana após o resultado da eleição, teve gente postando story em clima de TBT, lembrando como aprendeu a soletrar palavras. A trend mostrava uma pisa materna, como antigamente. Não sei o que se passou na cabeça de quem postou, certamente, deu saudade das lapadas da infância, porque eram menores do que a da eleição do último dia 6 de outubro.

A QUEDA – Em 2016, o candidato derrotado, Fernando Aragão, acordou na segunda-feira pós-eleição e foi para sua confecção como fazia todos os dias. Na tribuna da Câmara de Vereadores, o vereador à época Luciano Bezerra disse no seu discurso a frase emblemática: “Fernando caiu de pé”. Esperamos ansiosamente pela definição das quedas de Alessandra e Robson Ferreira.

GRATIDÃO – O Grupo Boca Preta tem uma dívida de gratidão com Alessandra Vieira, pois ela teve a coragem de enfrentar a eleição mais difícil que o partido já viveu. O bom no bom é bom demais, porém coragem para colocar o nome na história com recordes negativos não é para qualquer pessoa.

ELEIÇÃO INDIGESTÃO – A víbora-do-gabão é o animal com a digestão mais lenta, podendo levar até 183 dias para digerir uma presa, só perdendo para o Boca Preta que vai levar muito mais tempo para digerir a derrota da eleição de 2024.

APAGÃO – O Boca Preta já comemorou grandes vitórias e já fez campanhas históricas. Não acredito que desaprenderam a fazer campanha. A verdade é que o grupo teve um apagão em 2024 maior do que o que aconteceu no estado de São Paulo.

PALAVRAS DE ORDEM – Depois de uma campanha em que a palavra mais usada foi “estranha”, já detectamos duas novas palavras de ordem na oposição: “reflexão” e “reinventar”. Mais do que uma conversa bonita em entrevista e em tribuna de Câmara, eles precisarão refletir e se reinventar, de fato.

DECLÍNIO – Segundo alguém que lembro muito bem quem, o grupo Verde de Santa Cruz nunca foi um grupo. Era um nome, que quando saiu da disputa, praticamente aniquilou o projeto nascido em 2020 com ares de grande. Os ex-Carneirinhos voltaram a ser uma terceira via igual a tantas outras que já existiram em eleições passadas.

ADEDONHA – Uma derrota acachapante como a sofrida pela oposição não pode ser justificada por um ou dois motivos e sim por um conjunto de fatores. Isso já pode garantir mais a coluna na brincadeira adedonha, “motivos para grande derrota Boca Preta”.

CHUPETA – A roda girou e a candidata mais votada da eleição passada, Nega da ONG, obteve apenas 315 votos. E o vereador que ela ironizou o chororô questionando se ele queria uma chupeta foi o mais votado nesta eleição. Mas a Câmara de Vereadores é assunto para outro Resumório.

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