NOVIDADE – Se você me perguntar qual a novidade no grupo Verde, se tiver alguma eu não sei. Enquanto existir prazo, falta de pressa e reuniões, podemos esperar qualquer decisão, inclusive aquelas que não duram um final de semana.
O PAI – Em todos esses anos nessa indústria vital, eu já tinha visto de tudo. Gente querendo ser pai de obra sem executar, sem conquistar recursos. Já vi muitas disputas por paternidade de obras públicas, mas paternidade de cor de partido, só existe em grupo de WhatsApp de Santa Cruz. Alô Santa Cruz, meu amor! Alô Santa Cruz, minha paixão! Só os entendedores, entenderão.
SEM CANDIDATO – Pode parecer piada e é uma piada pronta, pois são muito verdinhos mesmo. O grupo que quase venceu a eleição municipal de 2020 está em 2024 sem rumo, sem prumo e, até o momento, sem pré-candidato. Quanta dificuldade para encontrar alguém que aceite o “fácil desafio” de vencer o pastoril.
PESO – A situação do grupo Verde na Terra das Confecções é muito complicada. Como diria alguém que não lembro quem e incomodou outro alguém, o precipício em que se meteram é tão grande que nem o apoio do poderoso deputado federal Eduardo da Fonte e nem a adesão do representante mor do Bolsonarismo em Santa Cruz, Robson Ferreira, são suficientes para atenuar a carência gerada pela desistência do Carneiro.
8 MILHÕES DE MOTIVOS – Há quem acredite que os problemas jurídicos enfrentados pelo Moda Center sobre a patente da marca também contribuíram para os problemas das indefinições do grupo Verde, pois seria usado como mote na campanha. Ontem, a vereadora Jessyca Cavalcanti deu publicidade ao desfecho dessa ação contra o Moda Center, gerando um prejuízo para os condôminos de mais de oito milhões de reais.
PAGAMENTO – Após a finalização do processo judicial, um caminho para o pagamento desses mais de 8 milhões seria o rateio entre os condôminos com o valor acrescido no valor mensal do condomínio. Só não inventem de pegar um empréstimo para amortizar parcela, porque se fizerem será um capítulo à parte nas polêmicas.
OS CULPADOS – A política de Santa Cruz é cheia de peculiaridades, exemplo disso, é o derrotado de uma eleição culpar o desgaste de seu líder como principal motivo da não vitória e a liderança culpar comunicadores em programa de rádio pelo seu desgaste.
O POEMA – Transferir responsabilidade ou culpabilizar o outro é sempre uma caminho mais fácil. Se fosse um poema de Carlos Drummond de Andrade, seria mais ou menos assim: O vaqueiro culpava o menino, que culpava o debatedor, que não culpava nem defendia ninguém.
NOVO TEMPO – Em Santa Cruz e região, está ficando cada vez mais comum gestores municipais conseguirem a aprovação de suas contas, o mais recente foi Ivanildo Lero com suas contas de 2021 e Edson Vieira fechando o ciclo de aprovações das contas de seus oito anos de gestão. A responsabilidade e peso vai pra quem um dia não conseguir a recomendação de aprovação, pois terá muito o que explicar, não só ao Tribunal de Contas, mas a população. As fichas cristalinas estão nos quatro cantos de nossa região.
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