RESUMÓRIO – com professor Tenório

SUMIÇO E FALSIDADE – Muita gente não tem a menor dúvida de que todo esse muído com o suposto sumiço do milho é mais uma preocupação política do que com os agricultores da cidade, que quase nem são citados. A semana começou com mais polêmica. Depois de colocarem em xeque a ata da reunião para composição da comissão, lá atrás, agora a bronca está na sindicância realizada pela gestão municipal. A oposição identifica possível irregularidade na sindicância e fala até em falsificação de documentos. É aprofundar a averiguação e conviver com as firulas políticas até o fim dessa CPI.

EXAGEROU – O prefeito de Santa Cruz, Fábio Aragão, exagerou na dose em discurso durante entrega de pavimentação no distrito de Poço Fundo, ao chamar a oposição de covarde e canalha. Reconhecendo o excesso, Fábio se desculpou publicamente, reconheceu o erro, disse que foi infeliz ao generalizar a crítica e pediu perdão a quem se sentiu ofendido. Vida que segue, porque a operação de pacificação das relações entre os poderes legislativo e executivo de Santa Cruz está em curso.

PAZ – A última sessão da Câmara de Vereadores de Santa Cruz, antes do recesso de julho, foi em clima de paz, tranquila e sossegada como há tempos não víamos. Nem o voto de repúdio para o prefeito Fábio Aragão devido à crítica aos oposicionistas conseguiu quebrar o clima de paz. Opiniões sinceras de imprensa e população em redes sociais e programas de rádio não têm nada a ver com isso, os vereadores perceberam sozinhos que do jeito que estava era ruim para todo mundo.

ACABOU – A paz entre o legislativo e o executivo em Santa Cruz não durou um dia. Acabada a reunião da câmara, cedo da noite, já começou a polêmica nos blogs da cidade e redes sociais. A gestão diz que a retirada do projeto sobre financiamento da tramitação na Câmara foi em acordo com a oposição e a oposição azul emitiu nota desmentindo essa versão, sustentando que não existiu acordo para retirada de projeto.

DIÁLOGO – Há quem diga que a retirada do projeto foi para construir diálogo com a oposição. Carro de som nos bairros e situacionistas jogando a população contra os vereadores oposicionistas são estratégias que contribuem muito para o diálogo. #SQN

AFTER – Provavelmente, o entretenimento dos eleitores com os vídeos da Vereadora Jéssyca e de Coragem será comprometido com a pequena pausa para o recesso. No início de agosto, voltam as sessões ordinárias e esperamos que sejam com os ânimos menos acirrados. A novidade do segundo semestre será a CPI da reforma da Câmara. E tomara que a recém-formada Comissão de Ética e Decoro Parlamentar não precise entrar em ação.

ESTRATÉGIA – Agora que o projeto de lei sobre financiamento para pavimentação de várias ruas e estruturação do matadouro público foi retirado de tramitação pelo executivo, resta saber qual será a estratégia de diálogo planejada pela gestão para convencer os vereadores de oposição a mudarem de ideia. Se funcionar, vai ser uma mudada de opinião e discurso daquelas feito quando algum político muda de grupo.

CHUVAS – Santa Cruz tem sido abençoada com muita chuva em 2023, implicando de forma involuntária no aumento da crítica aos vereadores que pensam votar contra o projeto de lei sobre financiamento para calçamentos de ruas que estão debaixo de lama, atolando até pedestre. As chuvas constantes também confundem o entendimento das pessoas sobre o decreto de emergência devido à estiagem, assinado pelo prefeito Fábio Aragão em junho. Cada grupo que se pegue na sua narrativa política para incentivar as críticas, porque incentivo ao esclarecimento dos fatos, a gente praticamente não vê.

CAFÉ CULTURAL E POLÍTICO – A quarta edição do Café Cultural em Taquaritinga do Norte, como de costume, embeleza ainda mais a Dália da Serra para receber os turistas da região. Beleza e sucesso do evento à parte, o café e a presença de políticos são sempre garantidos nesse evento. Buraco na estrada, do lado de cá da serra, nem tinha tanto assim.

GAVETA FUNDA – Com cinco contas de ex-prefeitos na fila pra votação sem subir ao plenário da casa José Cupertino de Souza, a gaveta do birô dos presidentes da Câmara de Brejo da Madre de Deus é uma das mais fundas da região. Se a vontade dos jacarés que essas contas fossem votadas fosse a mesma vontade de pagar a dívida da folha de pagamento dos servidores deixada por Hilário, tinha muito servidor público mais tranquilo.

“Não me queiram mal. Apenas pensem nisso, enquanto lhes digo que fica o dito para ser rido.”

As opiniões expressas nesta coluna, são de responsabilidade de seu autor

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