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Quase 91% da população de Santa Cruz do Capibaribe tem acesso a saneamento básico, segundo IBGE

Já em relação ao abastecimento de água esse dado é de 41%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (23), novos dados referentes ao Censo 2022, que mostraram que 90,58% da população de Santa Cruz do Capibaribe têm acesso a saneamento básico. Os indicadores, comparados ao último divulgado em 2010, praticamente melhoraram em todos os municípios do país.

Outros dados que chamaram atenção em relação à Santa Cruz, foram os de abastecimento de água, onde o Censo apresentou que 41,46% da população tem acesso à água; 98,1% tem banheiro e 97,43% dos moradores tem coleta de lixo de forma adequada.

Pernambuco

Em Pernambuco, existem atualmente 3,1 milhões de pessoas que vivem em lares sem descarte adequado de esgoto. É considerado descarte adequado o esgoto que vai para as redes públicas de coleta (geral ou pluvial) ou para fossas sépticas ou com filtro, ainda que depois de passar por esses equipamentos não seja destinado para essas redes.

Dentre os municípios pernambucanos, a cidade de Manari, no Sertão, é a que apresenta o dado mais preocupante, onde 96% da população não têm acesso a esgoto. A maioria utiliza fossas rudimentares ou buracos. No segundo pior cenário, estão três cidades do Agreste: Vertente do Lério, Salgadinho e Casinhas, cada uma com 89% da população sem saneamento.

Enquanto isso, os locais com os melhores percentuais são Arcoverde, no Sertão, e Fernando de Noronha. Ambas as localidades têm 8% da população sem acesso a tratamento de esgoto. O terceiro lugar é ocupado por Santa Cruz do Capibaribe, com 9% dos moradores em domicílios sem saneamento básico.

Outros dados do Censo 2022

As informações do Censo 2022 começaram a ser divulgadas em junho de 2023. Desde então, foi possível saber que:

  • O Brasil tem 203 milhões de habitantes, número menor do que era estimado pelas projeções iniciais;
  • O país segue se tornando cada vez mais feminino e mais velho. A idade mediana do brasileiro passou de 29 anos (em 2010) para 35 anos (em 2022). Isso significa que metade da população tem até 35 anos, e a outra metade é mais velha que isso. Há cerca de 104,5 milhões de mulheres, 51,5% do total de brasileiros;
  • 1,3 milhão de pessoas que se identificam como quilombolas (0,65% do total) – foi a primeira vez na História em que o Censo incluiu em seus questionários perguntas para identificar esse grupo;
  • O número de indígenas cresceu 89%, para 1,7 milhão, em relação ao Censo de 2010. Isso pode ser explicado pela mudança no mapeamento e na metodologia da pesquisa para os povos indígenas, que permitiu identificar mais pessoas;
  • Pela primeira vez, os brasileiros se declararam mais pardos que brancos, e a população preta cresceu.
  • Também pela primeira vez, o instituto mapeou todas as coordenadas geográficas e os tipos de edificações que compõem os 111 milhões de endereços do país, e constatou que o Brasil tem mais templos religiosos do que hospitais e escolas juntos.
  • Após 50 anos, o termo favela voltou a ser usado no Censo.

Com informações do G1 Pernambuco

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