Propositura foi de autoria do vereador Caetano
Na última sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe realizada na quinta-feira (02) o Projeto de Lei n° 251/2021, foi aprovado, por unanimidade, e tornou a Quadrilha Junina Sulanca, como Patrimônio Artístico e Cultural de natureza imaterial do município. A propositura foi do vereador de oposição, Caetano (PSDB).
Convidado para fazer o uso da tribuna, o presidente da Quadrilha Junina Sulanca, Fernando Amaral, agradeceu pelo reconhecimento e descreveu que este ano, devido as dificuldades financeiras de manter a quadrilha, irá participar dos festivais com número reduzido de dançarinos, o que pode comprometer a pontuação.
“É caro sair com 40 jovens que formam 20 pares e poderemos em alguns campeonatos, já começar perdendo pontos, mas esse passo que vocês (vereadores) estão dando aqui, é a garantia de que nos próximos anos poderemos sair de Santa Cruz para disputar de igual pra igual” relatou.
Além disso, emocionado, ele falou sobre a criação de diversos núcleos em bairros de Santa Cruz do Capibaribe e destacou o projeto social que é idealizado. “Nós tiramos muitos jovens das drogas e da prostituição e mostramos que para ser feliz eles só precisam dançar e mostrar sua capacidade. Já passaram mais de 780 dançarinos somente este ano, e se a cada ano a gente conseguir salvar pelo menos uma pessoa, estamos provando que este projeto deu certo”, falou.
Relatando a origem da quadrilha, Fernando relembrou seu pai Francisco Amaral (In Memorian) que, há 20 anos, teria levado a Quadrilha do Mobral para se apresentar no Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães “O Geraldão”, e que a partir daquele momento, decidiu pela criação da Junina Sulanca.
Fernando Amaral atualmente é diretor da Federação Pernambucana de Quadrilhas do Setor Polo de Confecções. A Quadrilha Junina Sulanca é filiada a União Nordestina de Quadrilhas e a Federação Brasileira de Quadrilhas.
Confira a entrevista feita pelo jornalista Eliton Araujo com o presidente da Quadrilha, Fernando Amaral: