Professores de Santa Cruz do Capibaribe entram em estado de greve

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Professores foram até a Secretaria de Educação protestar – Foto: Eliton Araujo / Blog da Polo

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Os professores de Santa Cruz do Capibaribe decretaram na manhã desta terça-feira (28) após a realização de mais uma assembleia, o ‘estado de greve’ da categoria devido ao não reajuste salarial por parte da gestão municipal do prefeito Fábio Aragão.

O encontro dos professores aconteceu no plenário da Câmara de Vereadores, e dentre os temas, eles ainda deliberaram sobre diversas cobranças como a entrega do fardamento escolar, conclusão de escolas e creches que estão em atraso e ausência de cuidadores para alunos com necessidades especiais, dentre outros.

Após a assembleia, os professores saíram em protesto pelas ruas do munícipio e foram em direção a Secretaria de Educação, na Avenida 29 de Dezembro.

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De acordo com o diretor do Sinduprom, João Paulo Procópio, no próximo dia 14 de abril haverá uma grande mobilização regional na qual novos pontos serão incluídos na pauta de reivindicações.

“Hoje foi uma assembleia positiva onde fizemos um mapeamento da adesão dos professores. Vamos buscar os que ainda não estão na luta pelos direitos que estão sendo negados. Estaremos informando a população que apenas queremos que se cumpram as leis”, pontuou.

Além do ato, a classe divulgou uma carta em defesa da educação do município, onde foi pontuado outras questões.

  • A entrega dos fardamentos no início do ano letivo;
  • A conclusão urgente das escolas e creches, que estão em atraso;
  • A conclusão da climatização das escolas, cujos equipamentos foram comprados há anos;
  • A resolução da situação das salas de aulas que estão lotadas;
  • Que existam cuidadores para todos os alunos com necessidades especiais;
  • A implementação urgente de um plano de alfabetização (que foi prometido, mas não foi entregue);
  • A implementação urgente de reforços escolares, pois ainda existem na Educação os reflexos do período da Pandemia;
  • A implementação da gestão democrática em todas as escolas municipais;
  • O uso correto dos recursos Financeiros da Educação (FUNDEB);
  • O fim da suplementação da previdência com recursos do FUNDEB, ato inconstitucional da prefeitura, que se
  • caracteriza como desvio de finalidade dos recursos públicos da Educação;
  • A valorização dos salários dos contratados, que recebem abaixo do que merecem;
  • E a concessão do reajuste salarial dos professores e a valorização na carreira, que é lei, e todo ano deve ocorrer, de acordo com as próprias leis;

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Ouça a entrevista com o diretor do Sinduprom, João Paulo Procópio, que conversou com o jornalista Eliton Araujo:

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