Preços de Notebooks da Câmara é tem do Rádio Debate desta quarta-feira (16) – Ouça na íntegra

Capilé e Carlinhos protagonizaram os discursos mais quentes da sessão desta terça-feira (Acervo/Blog da Polo)

A sessão de ontem da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe foi bastante quente e os debates tiveram como centro, o preço pago pela Casa de Lei em 20 aparelhos notebooks que foram adquiridos pela Câmara recentemente.

No uso da tribuna, o vereador de situação Carlinhos da Cohab (PP) foi o primeiro a discursar e trouxe a polêmica à tona, direcionando suas críticas ao vereador de oposição Zeba (PDT), que na semana passada, levantou suspeitas de superfaturamento na aquisição dos kits escolares pela gestão do prefeito Fábio Aragão (PP).

“Fizemos pesquisa na data onde foi realizada o pregão e mostramos que nos sites e lojas de renome nacional tinha esses notebooks com valores muito abaixo do que Capilé comprou. Se pesquisar ainda hoje, o preço ainda vai estar mais baixo do que os que foram comprados, e no portal do TCE, no banco de dados, os valores estimulados é de 2.849 reais, e o presidente desta casa, desobedecendo, comprou mais caro”, disse Carlinhos da Cohab.

Por telefone, o vereador e presidente da Câmara, Capilé (PSD) se defendeu das acusações da bancada de situação e afirmou que a compra dos equipamentos atende aos requisitos e estão dentro dos preços praticados no mercado.

“Tratando sobre este assunto, dessa falácia do vereador Carlinhos, ele sempre tenta aparecer e ele utilizou dessa licitação que usamos na Câmara. Fizemos uma pesquisa de preço e com todas as especificações dos equipamentos, fizemos uma cotação para encontrar o menor preço. O preço dessa cotação estava estimado em 3.900 reais e devido a uma disputa na licitação, o preço caiu para 3.500 reais, tenho total consciência limpa que não foi feito nada de errado”, disse Capilé.

O vereador Augusto Maia (PSB) também participou do programa e comentou que encontrou os equipamentos com uma diferença de, aproximadamente, R$ 800,00 por cada notebook.

“Eu não sou incoerente de pegar o preço em qualquer local e comparar com o que foi comprado, precisamos ir pelo Banco de Preços que é disponibilizado pelo Tribunal de Contas. Se eu fizesse igual Zeba, cairia no mesmo erro dele”, comentou Augusto

Ouça o programa na íntegra.

 

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