Politicando – Com o jornalista César Mello

No ar mais uma coluna ‘Politicando’, com os principais fatos da sempre animada (ou quase sempre) cena política de Santa Cruz do Capibaribe.

A articulação – O blogueiro Edmar Lyra destacou em sua coluna diária desta quarta-feira a articulação que pode levar o santa-cruzense Edson Vieira de volta à Assembleia Legislativa do Estado: a ida do deputado estadual Antônio Coelho para o time de secretários do prefeito de Recife, João Campos.

O acordo – Segundo Edmar, “após intensas rodadas de conversas o prefeito do Recife, João Campos, decidiu pela entrada do grupo Coelho em sua gestão. Após um hiato de seis anos afastados da Frente Popular, quando o então senador Fernando Bezerra Coelho deixou o PSB para tentar construir uma candidatura ao governo de Pernambuco, o clã de Petrolina voltou ao seio da Frente Popular”.

O escolhido – O blogueiro escreveu que Miguel Coelho chegou a ser cotado para a equipe de João, “mas o grupo chegou à conclusão que era mais producente a indicação do deputado estadual Antônio Coelho para a pasta”.

A volta – Tal engenharia política possibilitará a volta de Edson a Alepe, uma vez que ele é justamente o primeiro suplente do União Brasil. Dessa forma, a família Vieira e o grupo Boca-Preta voltarão a ter um representante na Assembleia depois da saída de Alessandra Vieira, que exerceu mandato até o dia primeiro de fevereiro deste ano.

O beneficiado – Edson será beneficiado diretamente pelos movimentos intensos no tabuleiro da política pernambucana, que por incrível que pareça, já têm olhos voltados para a eleição estadual de 2026.

A batalha – A governadora Raquel Lyra e o prefeito João Campos travam uma dura batalha por apoios aos seus respectivos projetos políticos/eleitorais. De um lado, Raquel tirou do colo de João e da Frente Popular o PSD, partido que no estado é comandado por André de Paula e que pode ser, em breve, a legenda da própria governadora.

O contra-ataque – Do outro lado, João contra-ataca, levou para junto de si o significante apoio da Família Coelho, que foi solenemente ignorada pela governadora. Raquel não fez um gesto sequer de afago a Miguel, Fernando Pai, Fernando Filho e companhia limitada.

Oposição a Raquel – Edson voltará a Alepe graças ao comandante da Frente Popular, que ele tanto criticou e a quem ele se opôs ferozmente nos últimos anos. Ele passará a ser oposição a governadora e já deve ter o discurso ensaiado e na ponta da língua, para colocá-lo em prática assim que possível e necessário.

Bolsonaro no passado – Quem ouviu, ouviu, que não ouviu não ouvirá mais o discurso de Edson e Alessandra Vieira em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Como parte integrante do projeto político de João Campos e aliados da Família Coelho (que ainda sonha com um cargo pomposo no Governo Lula) o casal santacruzense deverá adotar novamente o tom de neutralidade quando o assunto for a política nacional.

Segue o moído – Enquanto isso, segue a ‘novela’ em torno do futuro político de Dida de Nan, embora que, a essas alturas ele já definiu para onde e com quem marchará na disputa eleitoral do ano que vem. Dida irá aderir, de mala e cuia, ao grupo Verde, liderado pelos empresários Allan Carneiro e Alan César.

Pegando o ritmo – Dida já tomou a decisão, e tem afinado o discurso de oposição ao prefeito Fábio de acordo com o que pensam e falam integrantes do grupo dos ‘Alans’.

Não se juntam mais – O ex-vice-prefeito quer, também, a garantia que, mudando de grupo, não terá mais que dividir o mesmo espaço político com Edson e aliados. Depois de anos de convívio no mesmo partido (com duas disputas majoritárias nesta trajetória), Dida e Edson hoje são vistos como água e óleo.

Estratégia – Um ponto que pesa a favor de Dida no meio dos seguidores dos ‘Alans’ é que ele é visto como uma peça estratégica para o grupo, que em 2020 ‘pifou’ na zona rural. Eles veem nele, agora, a esperança de reverter tal situação, sonhando de olhos bem abertos com uma vitória nas urnas em outubro de 2024.

Começou – Teve início nesta terça, dia 29, a campanha para a eleição do Conselho Tutelar em Brejo da Madre de Deus. Serão eleitos dez candidatos, divididos entre a sede de Brejo e o distrito de São Domingos. A votação está programada para o dia 1º de outubro, das oito da manhã às cinco da tarde.

O que pode e o que não pode – Os candidatos têm a oportunidade de divulgar suas candidaturas junto aos eleitores através de debates, entrevistas, distribuição de materiais de campanha contendo apenas o número, nome e foto do candidato, bem como por meio de divulgação na internet e redes sociais.

O voto – Para votar, os eleitores deverão apresentar seu título eleitoral e um documento com foto. A votação vai ocorrer em três locais, sendo eles: Escola André Cordeiro (Sede) e Escola Municipal Fábio Correia (Fazenda Nova) que escolherão os conselheiros tutelares da Sede do município e na Escola Municipal São Domingos que escolheram os conselheiros tutelares do distrito de São Domingos.

Urnas eletrônicas – Este ano, a votação acontecerá por meio de urnas eletrônicas, o que trará mais segurança no processo, e o eleitor poderá votar em apenas um dos candidatos.

O comando – Presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes, Alisson Torres falou com exclusividade à ‘Politicando’. “Estou animado com esse processo e feliz porque realizamos a primeira eleição da história com urnas eletrônicas em nosso município”, disse ele.

Expectativa boa“Nossa expectativa é de um processo limpo, justo e que tenha o principal objetivo garantir os direitos das crianças e adolescentes”, disse Allison Torres, que afirmou ainda que conta com o apoio da mídia da cidade e de cidades circunvizinhas na divulgação das ações e acompanhamento da lisura de todo o pleito.

E para finalizar, perguntar não ofende: Com que patente Dida de Nan chegará ao Exército dos Verdes? Para mais informações da política e cotidiano acesse também o www.blogdocesarmello.com.br

As opiniões expressas nesta coluna, são de responsabilidades de seu autor

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