Politicando, com o jornalista César Mello

No ar mais uma coluna ‘Politicando’, com os principais fatos da sempre animada (ou quase sempre) cena política de Santa Cruz do Capibaribe.

Recomeçou o tirinete – O ano nem bem começou e Santa Cruz do Capibaribe já tem a sua primeira grande polêmica, envolvendo personagens que estão acostumados com embates frequentes e sempre em alta temperatura. Podemos dizer que 2024 começou do mesmo jeitinho que acabou em 2023, com Jessyca e Carlinhos trocando farpas na mídia local.

O começo – Tudo começou com a denúncia do vereador Carlinhos da Cohab, que está P da vida com a gastança promovida pela Câmara de Vereadores na tradicional festa de confraternização do Legislativo local. Segundo ele, foram mais de 20 mil reais gastos, com whisky Old Parr e muito queijo provolone.

A festa – Segundo o Portal da Transparência da Câmara, o evento promovido seria em “homenagem aos 70 anos de emancipação política” de Santa Cruz do Capibaribe, mas para Carlinhos, “tudo não passou de uma grande bebedeira custeada por dinheiro público”.

Pegou pesado – “Uma fuleiragem de pessoas que se dizem representantes do povo e que pegam o dinheiro do povo de Santa Cruz do Capibaribe em benefício próprio. O whisky deu na canela, o queijo do reino deu na canela, tudo com recurso do povo de nossa cidade”, disse ele, no programa Cidade em Foco, apresentado pelo comunicador Alberes Xavier.

MP na área – Carlinhos prometeu ainda acionar o Ministério Público o quanto antes e deu uma cutucada daquelas no grupo Verde, liderado pelo empresário e pré-candidato a prefeito Allan Carneiro. “Esse é o jeito dos Verdes de governar”.

A defesa – Coube a vereadora Jessyca Cavalcanti sair em defesa do presidente da Câmara, Zeba Climério. Jessyca quebrou o seu tradicional descanso praiano, direto de Tamandaré, para dizer que tudo o que foi feito, foi com a concordância de todos os vereadores, inclusive de Carlinhos. “Carlinhos quer na verdade aparecer”, disse ela ao ‘Cidade em Foco’.

Não quis – Ela frisou ainda que Carlinhos teve a oportunidade de apresentar sugestões para a festa de confraternização da Câmara, mas preferiu não fazer. Ela disse também que acredita que o que move Carlinhos é uma questão pessoal contra o presidente da Câmara e/ou o grupo Verde.

Fim de um ciclo – Dois fatos ainda chamaram a atenção nesta entrevista de Jessyca ao Cidade em Foco. O primeiro deles, ela afirmou que este ano deve ser o último em que ela disputará uma vaga na Câmara de Vereadores de Santa Cruz. Segundo ela, caso eleita, ao final do próximo mandato serão 16 anos como vereadora, o que seria para ela, a conclusão de um ciclo político. 

Segue o fio – Outro fato que chamou a atenção foi a declaração de Jessyca que, caso Robson Ferreira seja candidato a prefeito de Santa Cruz, com o apoio do grupo Boca-Preta, ela não teria nenhum problema em votar nele. Ela frisou que sempre foi uma figura de grupo e arrematou: “Estaremos todos de mãos dadas”.

Na história – Tal afirmação causa impacto pelo histórico de enfrentamentos de Jessyca e os bolsonaristas em Santa Cruz do Capibaribe. Crítica ferrenha do ex-presidente, ela nunca economizou nas críticas e até mesmo em xingamentos ao mesmo.

O troco – Do outro lado, os bolsonaristas também nunca perdoaram a postura da vereadora, prometendo, inclusive, campanhas em redes sociais contra a reeleição da mesma.

Os dois lados – Votar em Robson Ferreira seria a mesma coisa que Jessyca votar e endossar a ideia e os ideais bolsonaristas na cidade. Receber o apoio de Jessyca, significaria que Robson a perdoou, ou então, que nunca ficou chateado perante as críticas dela ao seu maior ídolo político.

E para finalizar, perguntar não ofende: Vale tudo mesmo, por um mandato, por um projeto político?

Para mais informações da política e cotidiano acesse também o www.blogdocesarmello.com.br

As opiniões expressas nesta coluna, são de responsabilidade de seu autor

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