Polícia Civil conclui inquérito que investiga morte da menina Beatriz Mota, seis anos após o crime

 

Beatriz foi morta em uma festividade na escola onde estudava (Acervo da família)

 

Passados mais de seis anos do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, que recebeu 42 facadas dentro da escola onde estudava, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, a Polícia Civil informou que concluiu as investigações.

O relatório conclusivo foi encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), e o suspeito, Marcelo da Silva (40 anos), assassino confesso, foi indiciado por homicídio qualificado.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que “o procedimento segue sob segredo de justiça e, por isso, não podem ainda serem fornecidos maiores dados sobre as investigações”.

A mãe da menina, Lucinha Mota, se manifestou nas redes sociais sobre a conclusão do inquérito, cobrando celeridade do ministério público.

Através de nota, o MPPE informou que irá analisar o inquérito com o máximo de brevidade possível, devido à quantidade de material produzido na investigação, observando a necessidade de apreciar com cautela e responsabilidade todo o inquérito.

 

Prisão do suspeito

Em janeiro deste ano, a Secretaria de Defesa Social chegou ao nome de Marcelo da Silva, através de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, que identificou o DNA recolhido na faca usada no crime.

Marcelo já estava detido na cidade de Salgueiro, no Sertão, por outros delitos, quando interrogado, ele acabou confessando o assassinato de beatriz.

Sobre o caso

Beatriz Angélica Mota (7 anos), foi encontrada morta dentro de um colégio no centro de Petrolina, no dia 10 de dezembro de 2015, a menina foi alvo de 42 facadas, dentro de um depósito de material esportivo da escola.

A menina estava em uma festa de encerramento do ano letivo, quando saiu de perto dos pais e de outras pessoas presentes para beber água. Ela desapareceu e seu corpo foi encontrado 40 minutos depois.

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