Nesta terça-feira (11), a Polícia Civil de Pernambuco informou que conseguiu chegar ao nome do suspeito de assassinar a menina Beatriz Angélica Mota, à época com sete anos, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, na cidade de Petrolina, no Sertão.
No crime que chocou o estado, praticado no dia 10 de dezembro de 2015, a criança recebeu mais de 40 facadas dentro da escola onde estudava, pouco antes da formatura da irmã mais velha. Beatriz saiu para beber água e não voltou, seu corpo foi achado 30 minutos depois do seu desaparecimento.
De acordo com a Polícia Civil, o homem apontado como o autor do homicídio já estava preso por outros crimes e acabou confessando mais este assassinato. O suspeito é apontado também pela prática de estupro contra uma enteada, de 12 anos, crime cometido em Garanhuns, no Agreste, em 2011.
A Secretaria de Defesa Social informou que deve realizar uma entrevista coletiva na manhã desta quarta (12), na sede do órgão, onde deve dar detalhes da investigação, citando inclusive o exame de DNA que usou material genético coletado na arma usada.
A mãe de Beatriz, Lucinha Mota, fez um apelo emocionado em vídeo divulgado ontem nas redes sociais, onde cobra que o indivíduo pague pelo crime e apontou que mais pessoas devem ser responsabilizadas pelo fato do homem ter entrado no colégio onde sua filha estudava sem ser revistado.
A SDS emitiu uma nota a respeito do caso, confira:
A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, por meio do trabalho conjunto das forças estaduais de segurança pública, chegou, nesta terça-feira (11), ao autor do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, ocorrido em 2015 em Petrolina.
Por determinação do governador Paulo Câmara, a Força Tarefa, criada em 2019 para investigar o caso foi mantida mobilizada até a elucidação deste crime.
A equipe revisitou todo o inquérito e realizou novas diligências. A identificação do suspeito se deu por meio de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, realizada no dia de hoje, que identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime.
Em confrontação de perfis genéticos no banco, chegou-se ao DNA do suspeito, que se encontra preso por outros delitos em uma unidade prisional do Estado. Ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa, confessou o assassinato e foi indiciado.
Secretaria de Defesa Social