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PM mata esposa grávida, invade batalhão e atira em colegas militares no Recife

 

Na ação, dois PMs também morreram

 

Um policial militar matou a esposa grávida de três meses, invadiu um batalhão da PM, matou um colega, feriu outros três e possivelmente se matou nesta terça-feira (20), em Pernambuco.

O policial Guilherme Barros disparou sete vezes contra a esposa grávida, que foi socorrida para uma unidade de saúde do Cabo de Santo Agostinho, no Recife, mas nem ela nem o bebê resistiram aos ferimentos.

Segundo informações da assessoria da Polícia Militar, o soldado Guilherme Barros, após atirar na esposa, se dirigiu a sede do batalhão localizado no bairro do Pina e atirou contra a major Aline Maria; o tenente Wagner Souza, que foi a óbito no local; do sargento Maurino Uchoa; e do cabo Paulo Rebelo e, logo após, provavelmente, se matou.

A major Aline passou por cirurgia e foi encaminhada para a UTI, mas ainda na noite de ontem sua morte foi confirmada por familiares. O sargento foi atendido e recebeu alta médica, enquanto o cabo, ferido no ombro, encontra-se internado para avaliações médicas.

Ainda de acordo com a corporação, os ocorridos na sede do batalhão serão apurados através de Inquérito Policial Militar, enquanto a morte da esposa do soldado Guilherme será apurada pela Polícia Civil.

Em áudio que circula nas redes sociais, que é atribuído ao soldado Guilherme Barros, autor dos disparos que matou três pessoas e deixou dois feridas no 19º Batalhão, ele pede desculpas a mãe pelo ocorrido.

“Mainha, me perdoa, eu matei ela, eu não consegui. Ela ficou com muita frescura, se separou de mim. Eu não aguentei, eu matei ela. Me desculpa por tudo, mas vou me matar. Não agora, lá na frente”, diz trecho do áudio.

Nota da SDS

Em nota, a Secretaria de Defesa Social (SDS) diz que as forças de segurança do estado estão atuando para “dar o suporte aos feridos, investigar e coletar elementos que ajudem a elucidar as circunstâncias e a motivação dessa tragédia envolvendo policiais do 19º batalhão e a mulher de um policial”.

No comunicado, a SDS disse que não é possível repassar outras informações e que é prematuro e irresponsável “fazer conjecturas”.

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