Operação fecha fábrica clandestina de cigarros, que produzia 2 milhões de unidades por dia

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Uma fábrica de cigarros que funcionava de forma clandestina foi interditada no Cabo de Santo Agostinho, no grande Recife. De acordo com a Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE), o estabelecimento operava sem registro e em condições insalubres, gerando uma perda de arrecadação, por mês, de quase R$ 3,75 milhões para os cofres públicos.

De acordo com o gerente de ações fiscais da Secretaria Estadual, Amom Mandel Lins, disse que os cigarros eram produzidos em condições sanitárias inadequadas. O estabelecimento funcionava no bairro de Pontezinha, onde já havia funcionado uma fábrica de pipocas.

Na operação, quatro homens que trabalhavam na fábrica foram detidos e conduzidos à Polícia Federal. Eles passaram por audiência de custódia e vão responder em liberdade.

No local ainda foi encontrado mais de uma tonelada de insumos importados, incluindo tabaco, seda e outros materiais usados para a confecção dos cigarros, e uma caixa com selos do Imposto Sobre Produtos Importados (IPI), que segundo a Polícia, podem ter sido falsificados.

“São pessoas que estavam no momento da abordagem e, por isso, houve a necessidade do encaminhamento, pela relação e envolvimento com tudo que foi identificado”, contou a delegada da Polícia Civil, Gabrielle Nishida.

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