No Brasil, nova cepa foi identificada em duas pessoas
Em mais um sequenciamento genético realizado pelo Instituto Aggeu Magalhães, em pacientes que testaram positivo para a Covid-19, não foram detectados nenhum caso da variante Ômicron em Pernambuco até a tarde desta terça-feira (30).
A nova cepa da doença identificada inicialmente na África do Sul, tem trazido preocupações em todo o continente devido sua força de propagação e estudos ainda analisam a proteção das vacinas contra a variante.
De acordo com o secretário Estadual de Saúde, André Longo, o Estado está atento a entrada de novas variantes do SARS-Cov-2, e para isso, tem realizado uma força-tarefa para monitorar a circulação das variantes.
“Os cuidados para evitar a circulação de novas cepas devem continuar. O uso correto de máscara, a higienização das mãos, o distanciamento social e, principalmente a vacinação, com o esquema de duas doses e a dose de reforço, são essenciais para o enfrentamento à Covid-19”.
Além disso, o estudo mostra que a linhagem Delta e suas sublinhagens continuam predominando em Pernambuco. Dos 42 genomas, 41 (97,6%) eram de pessoas infectadas com a variante Delta. Apenas um (2,4%) foi identificado como da linhagem da variante Gamma. As amostras foram coletadas entre outubro e início de novembro deste ano.
Ômicron chega ao Brasil
O Instituto Adolfo Lutz confirmou dois resultados positivos para a variante Ômicron (B.1.1.529) do coronavírus no Brasil na tarde de ontem (terça). O sequenciamento genético que apontou a variante nos testes de dois passageiros, um homem de 41 anos e uma mulher de 37, foi feito pelo hospital Albert Einstein, em São Paulo.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o casal desembarcou no dia 23 de novembro. Eles possuíam comprovantes de PCR negativo. Mas, como se preparavam para retornar ao país africano, realizaram novo exame no dia 25, quando ambos testaram positivo.
