A empresária e influenciadora digital, Narah Leandro, participou na manhã desta sexta-feira (10) do programa Rádio Debate da Rádio Polo, e comentou as últimas polêmicas envolvendo seu nome, principalmente sobre suposta assinatura falsificada por empresa conduzida pela ex-vereadora, em matéria publicada no Blog do Ney Lima, confira clicando aqui.
“É muito triste ver uma retaliação tão pessoal tentando afetar um trabalho, um serviço que vem dando certo. Eu entro aqui (na rádio) para dizer que me entristece desde o início esse título (matéria do Blog do Ney Lima), porque nosso aplicativo está longe de ser um aplicativo de discórdia, ele é o maior aplicativo de moda de empresa pra empresa do Brasil. Isso deveria ser motivo de orgulho, e nunca jamais ser posto dessa maneira”, frisou Narah.
Questionada pelo âncora do programa, Sílvio José, sobre sua versão diante dos fatos trazidos esta semana, em que um documento constava uma assinatura falsificada do ex-síndico Allan Carneiro e mais um membro do Moda Center, Narah se defendeu afirmando que não participou das negociações à época.
“O documento que a matéria fala que eu apresentei recentemente é um documento que não tem minha assinatura, eu não participei das tratativas, não presenciei as pessoas que assinaram e mesmo assim é o meu nome que está em caixa alta. Esse documento não é recente, é de 2016, que foi assinado pelo Moda Center e pela empresa Silas Limeira Monteiro, não é a empresa de Narah, na época Narah nem fazia parte do corpo dessa empresa. O que eu assinei foi um destrato em agosto de 2021, porque realmente eu admiti a única falha que foi posta, que foi as marcas que não estavam no Moda Center, mas permaneciam no aplicativo”, pontuou.
De acordo com Narah, um dos motivos para a rescisão foi a alegação de que existiam marcas que não estavam mais no empreendimento.
“Em nenhum momento a Diretoria me chamou para conversarmos sobre isso de maneira amigável, simplesmente decidiram rescindir e a alegação foi essa. Eu disse e reafirmo, mantive sim várias marcas que não conseguiam mais pagar aluguel, com dois anos seguidos de pandemia, eu mantive (…) manteria novamente, porque assim como eu… não tenho propriedade, eu tenho um box alugado lá, muitas pessoas têm, e com o Moda Center fechado era impossível que essas pessoas continuassem pagando, e elas diziam… Narah eu não tenho condições de pagar aluguel, e se você me tirar também como que vou vender minha mercadoria”, relatou.
Por fim, a empresária citou que existe um movimento para retaliar seu trabalho, e que para ela, a defesa da sociedade e até mesmo de membros do Moda Center, eram as causas para esta polêmica.
“Mais uma tentativa de atrapalhar nosso trabalho não vai acontecer, porque deixamos bem claro que nosso trabalho vai permanecer cada vez mais forte, a Diretoria (do Moda Center) tentou impedir a nossa entrada, e a população, os condôminos, os próprios que são prejudicados por decisões impositivas dos grandes… foram quem nos defenderam, e essa decisão de defender a gente, gerou a meu ver, essa tentativa de retaliação”.
“Se existia qualquer margem de dúvidas ou de desconfiança, o quer seja o que seja, a administração ou quem quer que se sinta prejudicado, deveria ter ido imediatamente à delegacia, e não esperar quatro meses para fazer este barulho”, concluiu.
“A Justiça quem vai dizer, ou espero que ela diga, quem realmente falsificou minha assinatura” declarou Allan Carneiro
Após a participação de Narah, quem também entrou em contato foi o ex-síndico do parque, Allan Carneiro, que deu sua versão sobre o boletim de ocorrência em que ele prestou na delegacia policial do município.
“Eu queria deixar muito claro, já de início, que em nenhum momento, inclusive na delegacia, eu disse que quem falsificou foi A, ou B ou C, é importante que a gente preserve isso, vai haver investigação e a Justiça quem vai dizer, ou espero que ela diga, quem realmente falsificou minha assinatura”, disse.
Segundo Allan, a empresária Narah Leandro, no ato de rescisão do contrato com o Moda Center, teria ido ao local informar sobre uma cláusula existente que não permitia a rescisão antes de completar 20 anos.
“Primeiro que foi celebrado um contrato lá atrás, isso em 2016, com o responsável pela empresa e cada uma parte fica com uma via, por exemplo, o Moda Center guardou uma via do contrato, estava lá e a empresa fica com outra via do contrato. Esse ano o Moda Center resolveu rescindir esse contrato e aí a empresa trouxe a via que lhe pertencia. Quem chegou com esse contrato foi Narah e disse que uma das cláusulas era que não podia ser rescindido a menos de 20 anos, o que não batia com o contrato que estava no Moda Center, mas o contrato foi trazido, não estou dizendo que ela fez qualquer tipo de coisa, eu tô dizendo que ela trouxe a 2ª via do contrato e entregou ao Moda Center e lá tinha uma cláusula que não existia no contrato que estava lá (Moda Center), era uma cláusula diferente, e quando foi se verificar essa via que a Narah tinha trazido, agora recentemente… sei lá, 6 meses…5 meses atrás, havia essa divergência de cláusula que causou estranheza, porque dava 20 anos para que a empresa continuasse sem haver nenhum tipo de possibilidade de rescisão”, citou.
Sobre as assinaturas falsificadas, Allan Carneiro afirmou que a divergência foi percebida em uma página do contrato apresentado pela ex-vereadora.
“Quando foi se verificar em uma dessas páginas, havia essa diferença de assinatura, tanto minha como quanto a do gerente de comunicação e marketing Elinaldo Ventura, lá do Moda Center. E aí eu fui alertado, me ligaram e disseram, houve um problema aqui com um contrato e a gente quer que você saiba desse problema, eu tomei conhecimento e disse, eu quero que seja esclarecido, isso aqui não é interessante… não é legal porque meu nome tá envolvido”, destacou.
Allan afirmou que depois dessa divergência, fez uma perícia técnica juntamente com o gerente de comunicação e marketing do Moda Center, para que um parecer fosse emitido.
“Foi feito uma perícia técnica com perito independente, logicamente que a Justiça faz todos os procedimentos, mas eu fiz (perícia) juntamente com Elinaldo e ela mostrou um parecer que realmente a minha assinatura, quanto a do Elinaldo, foram falsificadas nessa via do contrato”, relatou.
O empresário e ex-síndico do Moda Center confirmou que procurou a delegacia do município, há cerca de quatro semanas, para registrar um boletim de ocorrência e aguardar a investigação da Justiça.
“Há três ou quatro semanas eu fui à delegacia e prestei um boletim de ocorrência porque quando se tem assinatura falsificada eu entendo que seja um crime, pedindo esclarecimentos, e espero que a Justiça possa tentar identificar quem fez realmente de fato, porque fez e, obviamente, que a pessoa responda. Mas eu não tô dizendo… em nenhuma conversa que eu tive, absolutamente com ninguém, eu cheguei a afirmar que foi A, B, C ou D. O que posso dizer e afirmar é que minha assinatura e a de Elinaldo foram falsificada”, encerrou Allan Carneiro.
Ouça a participação dos dois envolvidos, no programa Rádio Debate.
Allan Carneiro
Narah Leandro