Mulher segue sob custódia para ser julgada em julho sobre morte do delegado Anderson Liberato
Em julgamento ocorrido na tarde desta quinta-feira (18) no fórum de Santa Cruz do Capibaribe, a mulher identificada como Elisângela Almeida Alves Santana, acusada de participação no homicídio que vitimou seu tio, José Edielson de Almeida Ramos, conhecido como “Inácio de Ananias”, que foi morto por disparos de arma de fogo. O crime que chocou a população aconteceu em abril de 2021.
O representante do Ministério Público de Pernambuco sustentou a absolvição da acusada no homicídio, por entender que não existem provas que relacionem Elisângela ao crime de morte. A defesa técnica dela também seguiu no mesmo entendimento e defendeu a negativa de sua autoria.
A acusação pediu a condenação dela alegando delito duplamente qualificado, por motivo fútil e com uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A maioria dos votos dos jurados optou pela absolvição da acusada no quesito de autoria que vitimou seu tio.
Mesmo após ter sido absolvida, Elisângela permanecerá presa para ser julgada novamente, mas dessa vez pelo crime que vitimou o delegado de Polícia Civil, Anderson Liberato. O caso aconteceu poucos dias após a morte de seu tio.
O delegado havia ido juntamente com outros policiais cumprir um mandado de prisão contra o companheiro da vítima. José Carlos de Santana estava dentro de um apartamento com Elisângela no momento da chegada dos policiais, que cercaram o local.
O cerco acabou promovendo uma troca de tiros e o delegado foi baleado com três disparos. Ele chegou a ser socorrido, mas veio a óbito. O marido de Elisângela também foi baleado e quando era transferido para uma unidade hospitalar em Caruaru, um carro com pessoas desconhecidas interceptou a viatura do Samu e as mesmas efetuaram diversos disparos contra o acusado de matar o delegado. José Carlos, também foi a óbito dentro da viatura do socorro.
Quanto ao caso que vitimou o delegado, Elisângela tem julgamento marcado para o mês de julho.
