
A primeira vítima a denunciar o padre Airton Freire, criador da Fundação Terra, por crime sexual, Sílvia Tavares, revelou que vem sofrendo ameaças desde que o caso veio à tona. De acordo com ela, pessoas ligadas ao religioso são os responsáveis.
“Estou sofrendo ameaças, principalmente nas ruas. O meu telefone está bloqueado e ninguém ia se atrever a passar mensagem ou ligações, mas na rua as pessoas me agridem e me chamam de todos os nomes possíveis”, afirmou.
A primeira mulher a denunciar o padre, relatou que pessoas da Fundação Terra teria ido a sua residência e conversaram com uma vizinha. “
“Hoje sofro muito, porque algumas pessoas da Fundação Terra, quando eu não estava em casa, procuraram a minha vizinha que viajou comigo para falar mal de mim e me difamar”.
Sílvia relatou que também sofreu ameaças em tom de destruição de bens materiais, como o carro e a casa em que ela reside. Ela informou que chegou a acionar a polícia para delatar o ocorrido.
“No grupo de Arcoverde, uma pessoa me procurou dizendo que iam invadir o meu edifício, quebrar o meu carro, derrubar minha porta e quebrar tudo dentro da minha casa. Eu fiquei desesperada e liguei para a polícia. Eu também dei ordem para que ninguém entrasse no meu prédio e afirmei que estaria viajando para todos que viessem me procurar. Na academia, uma mulher falou que se ele fosse preso, eu não sobreviveria. Minha vida virou um verdadeiro inferno”, revelou. Ela ainda reforçou que as ameaças que vem sofrendo acontece em qualquer lugar na qual ela frequenta, como supermercado, onde ela relatou que chegou a ser agredida.