
A Justiça de Pernambuco determinou a soltura da mãe e do padrasto suspeitos de amarrar uma criança de 4 anos no quintal de casa, em Goiana, Mata Norte de Pernambuco. O casal, que havia sido preso em flagrante, passou por audiência de custódia na terça-feira (25).
A Polícia Militar encontrou a menina com marcas de agressão e os pés amarrados por fios na tarde anterior. A mãe, de 30 anos, e o padrasto, de 71, foram autuados em flagrante por tortura e maus-tratos. No entanto, o juiz Rildo Vieira da Silva, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), considerou que o padrasto não estava em situação de flagrante, determinando a soltura dele.

No caso da mãe, a Justiça homologou o flagrante, mas permitiu que ela responda ao processo em liberdade, desde que cumpra medidas cautelares, como não se ausentar da Comarca por mais de 30 dias e manter distância de pelo menos 200 metros da vítima.
A menina foi encontrada em estado de choque, em um local cheio de lixo e com ratos, segundo relato dos PMs. Em depoimento, a mãe afirmou que amarrou a filha porque ela estava “fazendo malcriação” e admitiu que usou um cabo de vassoura para bater na menina.