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Justiça absolve trio acusado de homicídio em Santa Cruz do Capibaribe; caso aconteceu em abril de 2020

 

João Higino Barbosa Neto tinha 20 anos na época do caso (Acervo / Blog da Polo)

 

Nesta quarta-feira (13) três homens acusados de participação em um homicídio foram absolvidos em Santa Cruz do Capibaribe. Helton Felipe Medeiros, Henrique José Medeiros e Vinícius Barbosa de Assunção estavam réus acusados de matar João Higino Barbosa Neto (20 anos) em 19 de abril de 2020. O Blog da Polo teve acesso ao relatório final do caso.

De acordo com as investigações, dias antes do homicídio, João Higino teria roubado celulares da esposa e da namorada de Helton e Henrique, respectivamente. Ainda segundo o processo, houve negociação por celular para recuperação dos objetos, mediante o pagamento acordado de R$ 300,00 (trezentos reais).

Câmeras de monitoramento filmaram João Higino entrando em um carro modelo Corolla.  Ele foi encontrado morto no dia seguinte, às margens da rodovia PE-160, nas proximidades do presídio de Santa Cruz.  (relembre o caso clicando aqui)

 

 

Corpo de João Higino foi abandonado próximo ao presídio de Santa Cruz do Capibaribe, às margens da PE-160 (Ademilton Silva / Blog da Polo)

Investigações

No decorrer das investigações em torno do ocorrido, no dia 21 de outubro do ano passado, Helton, Henrique e Vinícius foram presos preventivamente (relembre a prisão clicando aqui).

O corpo de João Higino ainda chegou a ser exumado em fevereiro deste ano para a conclusão do inquérito (relembre a exumação clicando aqui). 

Julgamento

Nessa quarta-feira (13) , o promotor de justiça sustentou a tese de homicídio duplamente qualificado em relação ao réu Henrique José Medeiros e requereu a absolvição, por insuficiência de provas, dos outros dois.

Enquanto isso, a defesa seguiu com a tese de negativa de autoria por parte de Helton e Vinícius e argumentou ‘legítima defesa antecipada’ para o réu Henrique.

Diante da situação, a maioria dos jurados decidiu absolver os três, se posicionando de acordo com as alegações de defesa.

O julgamento foi presidido pelo juiz Leonardo Batista Peixoto.

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