“Helinho, na minha concepção, precisa dar a cara ao governo, ele ainda não conseguiu”, diz a vereadora Jessyca Cavalcanti

Foto: Lucas Carvalho

A vereadora Jessyca Cavalcanti (Avante) foi entrevistada na manhã desta terça-feira (4) no Programa Estúdio Livre da Rádio Polo, onde abordou diversos temas, como sua expectativa em relação ao início das sessões ordinárias da Câmara de Vereadores, o início de governo do prefeito Helinho Aragão e o futuro do grupo Boca Preta.

“Helinho, na minha concepção, ele precisa  dar a cara ao governo (…) ele ainda não conseguiu e faço essa avaliação. Helinho tem um governo de continuidade e a maioria dos secretários dele continuam os de Fábio e até a foto nos prédios públicos eram de Fábio e isso tem uma simbologia muito forte, isso grita porque as pessoas ainda não perceberam que o prefeito é Helinho”, afirmou ela.

Novo Hospital

Foto: Lucas Carvalho

Jessyca, no ano passado, votou contrária aos moldes do projeto do hospital encaminhado pelo então prefeito Fábio Aragão. À época, ela e sua bancada foram favoráveis a uma emenda no projeto. Porém com a aprovação da emenda, o prefeito ressaltou que não haveria viabilidade financeira para tocar adiante e o projeto foi rejeitado. Indagada sobre uma nova votação, Jessyca apontou. 

“Espero e tenho a expectativa que o prefeito Helinho não haja com truculência (…) por ter sido vereador que ele compreenda o papel importantíssimo e o valor que ele tem que dá, mesmo tendo a oposição como minoria”, defende ela.

Presidência de Augusto Maia

Sobre a presidência de Augusto Maia, Jessyca apontou que alguns direcionamentos dele já vem sendo positivos, porém ressaltou que não concorda com a forma que vem sendo discutida a formação das Comissões permanentes. 

“Fiquei chateadíssima com a questão das Comissões e eu não gostei da forma como foi feita, entendo que a proporcionalidade deles é de 2 terços, mas sempre tivemos diálogo onde não só a proporcionalidade nos membros, mas também no comando. Augusto foi presidente da Comissão de Finanças e Orçamentos na legislatura passada, onde eles tinham a minoria, eram apenas 4 vereadores. Eu já entendi que vai ter um rolo compressor.”, justificou ela.

A parlamentar ainda apontou que estará buscando, quando necessário, os órgãos de controle como o Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) e o Ministério Público do Estado (MPPE), já que em relação a votos na Câmara a bancada de oposição conta com apenas 5 dos 17 vereadores.

Jéssyca ainda comentou sobre as recentes polêmicas envolvendo a visita na Central de Feiras e Mercados protagonizada pelo vereador Adilson Bolsonaro (PL), o deputado estadual Abimael Santos (PL) e o secretário de Serviços Públicos, Marcelo Cumaru.

Grupo Boca Preta

Foto: Lucas Carvalho

Em relação à sua ala partidária na cidade, o grupo Boca Preta, Jessyca voltou a falar em dialogar e rever conceitos para que o grupo possa voltar a ser peça principal nas disputas locais. O grupo perdeu a eleição de 2020 ficando em 3º lugar pela 1ª vez na história e em 2024 sofreu uma acachapante derrota que culminou numa diferença de votos aproximada de 25 mil.

Outro ponto abordado por Jessyca foi em relação a eleição de 2026, onde ela disse que não acredita que todos os integrantes seguirão os mesmos candidatos aos cargos de governador e presidente.

“Edson é deputado estadual do grupo e já se colocou como candidato à reeleição, eu acredito que a linha que possa seguir, precisa ser de forma coletiva”, defendeu ela, apontando que todos os membros, até quem não tem mandato, precisa ser ouvido.

Assista a entrevista na íntegra.

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