
Após 10 anos de espera, o Forró foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O pedido de registro havia sido feito em 2011 pela Associação Cultural Balaio do Nordeste, da Paraíba.
Após a decisão, o presidente Bolsonaro aproveitou e ao lado do ministro do Turismo, Gilson Machado, mandou uma mensagem na tentativa de aproximar o eleitorado nordestino.
Além disso, o Conselho considerou o ritmo como um ‘super gênero’ devido abrangência que alcança. Para que tivesse esse reconhecimento, foram necessários que comunidades de todo país reunissem documentos relacionados e registros individuais para que montassem o dossiê do pedido.
Patrimônio Cultural Imaterial
Um patrimônio imaterial é um consenso que abrange expressões culturais que podem ser caracterizados pelos saberes, os modos de fazer, as formas de expressão, celebrações, as festas e danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições.
Segundo o Iphan, o primeiro registro de um gênero musical foi o Samba de Roda do Recôncavo Baiano. Depois disso, vieram o Jongo no Sudeste, Frevo, Tambor de Crioula, Matrizes do Samba no Rio de Janeiro, Fandango Caiçara, Carimbó, Maracatu Nação, Maracatu do Baque Solto, Marabaixo.