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Fornecimento de água: Edson Vieira nega irregularidade, afirma que vai recorrer e entende que decisão não tem efeito eleitoral

 

Ex-prefeito foi condenado por abastecer a própria residência e de familiares com água que deveria ser destinada a prédios públicos

Na tarde desta terça-feira (19), a assessoria do ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira, encaminhou nota à redação do Blog da Polo, onde nega ter cometido irregularidade em relação ao fornecimento de água no município.

Durante a manhã, o Blog trouxe a informação que, decisão assinada pelo juiz Moacir Ribeiro da Silva Júnior, condenou o político que é apontado por ter abastecido a própria residência, bem como de amigos e familiares, com água que deveria ser destinada a prédios públicos.

Na decisão, entre outras coisas, o juiz suspende os direitos políticos de Edson Vieira por 6 anos.

Na nota encaminhada à tarde, o ex-gestor afirma que vai apresentar recurso onde provará que o fornecimento foi realizado com autorização da Compesa, que a decisão não tem efeito eleitoral e garante que segue com os direitos políticos garantidos.

Confira nota na íntegra:

Edson Vieira vem a público negar, veementemente, que tenha cometido qualquer irregularidade no abastecimento de água recebido em sua residência quando era prefeito de Santa Cruz de Capibaribe, ou em qualquer outro tempo.

Apesar de respeitar a decisão judicial do magistrado da vara da Fazenda Pública de Santa Cruz do Capibaribe, vai apresentar recurso que prova que o fornecimento foi realizado com autorização da Compesa, fato comum e necessário para abastecer as residências em um município que sofre as consequências de um racionamento de água que, muitas vezes, dura mais de 15 dias.

Edson Vieira segue exercendo seus direitos políticos com tranquilidade, confia na justiça e tem provas irrefutáveis que solicitou o abastecimento como um cidadão comum, sem uso da força do cargo que exercia na época.

O desdobramento do processo irá dirimir todas as possíveis dúvidas sobre o ocorrido. A assessoria jurídica de Edson Vieira esclarece ainda que a decisão da Fazenda Pública de Santa Cruz do Capibaribe não tem efeito eleitoral e ele segue com os direitos políticos garantidos.

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