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Familiares sepultam corpo de jovem santa-cruzense morto em novembro e cobram justiça

 

Douglas desapareceu em novembro do ano passado (Acervo / Blog da Polo)

 

Geralmente o luto é um processo vivido durante algumas semanas após o falecimento de uma pessoa, neste período, as lembranças de um ente querido que não habita mais no plano terrestre são mais latentes, a falta da convivência se dá de maneira constante e as cenas que se sucederam desde a confirmação da morte até o sepultamento, se tornam o assunto mais recorrente entre aqueles que faziam parte do seu círculo social imediato.

Mas para a família do jovem Douglas Mateus da Silva (22 anos), o conhecido “Doguinha”, este processo de luto foi maior, mais dolorido e uma história com contornos trágicos e burocráticos, fizeram com que desde o seu falecimento até o seu sepultamento, se passassem 257 dias, intensificando ainda mais o sofrimento de todos.

No dia 11 de novembro de 2021, o jovem Douglas desapareceu enquanto viajava para Santa Cruz do Capibaribe, com o objetivo de visitar amigos, que se encontrariam em um sítio. (relembre clicando aqui)

Doguinha residia em São José da Coroa Grande e no trajeto, manteve contato com familiares até chegar ao entroncamento da BR-104, com a PE-160, no distrito de Pão de Açúcar (Taquaritinga do Norte). Desde então ele não foi mais visto e começou assim o tormento dos seus familiares.

Naquele mesmo final de semana, começaram a circular nas redes sociais, fotos de um cadáver, que seria supostamente de Douglas, informação que se confirmou pouco mais de duas semanas depois. (relembre clicando aqui)

O corpo de Douglas foi encontrado no sítio Serra Verde, zona rural de Alcantil, e apesar das roupas e do cadáver ter sido encontrado com um documento de identificação, ele foi levado para ser periciado no Eduardo Campos, sendo liberado para sepultamento apenas nesta terça-feira (26).

Os familiares depositaram os restos mortais de Douglas no Cemitério Pedro Paulo de Souza (Cemitério Novo), e agora começa uma nova batalha, onde cobram que os executores do jovem sejam presos e punidos na forma da lei.

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