Exclusivo – Acusados de matar jovem em Santa Cruz são condenados a 15 anos de prisão

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Vítima tinha 19 anos em crime praticado em 2017

A vítima, José Adriano da Silva tinha 19 anos.

Em julgamento realizado nesta quarta-feira (22) no Auditório da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe, três homens foram condenados pelo homicídio de um jovem praticado em 2017. O Blog da Polo teve acesso ao relatório das condenações na íntegra.

Os condenados pelo crime que vitimou José Adriano da Silva (na época com 19 anos), são: Ariel Ortega da Silva, José Thiago Rodrigues Silva e Douglas da Costa Silva.  O trio foi condenado a 15 anos de prisão, cada um. O caso ocorreu em 2017, no Loteamento Nova Morada.

Sobre o crime 

O homicídio aconteceu por volta das 10h30 da noite de 7 de junho de 2017. De acordo com os autos do processo, José Adriano estava em sua casa na rua Jaime Francisco de Queiroz, na presença de familiares, dentre eles algumas crianças, quando os acusados chegaram em um carro, renderam o pai da vítima na porta, tomaram as chaves do imóvel, subiram para o primeiro andar e efetuaram pelo menos 17 disparos de arma de fogo na vítima.

José Adriano da Silva faleceu dentro da casa, sem chances de qualquer socorro. A promotoria aponta que a presença de outras pessoas no imóvel, não fez com que os assassinos hesitassem do delito.

O julgamento

A motivação do crime, segundos os autos contidos na sentença em que o Blog da Polo teve acesso, seria a existência de desavenças entre grupos criminosos com atuação nos bairros Santa Tereza e São Miguel, com ameaças prévias.

Durante o julgamento, o promotor de Justiça sustentou a tese de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e que impossibilitou a defesa da vítima). A defesa dos acusados requereu a negativa de autoria, algo que não foi aceito.

Endereço em que vítima foi morta na noite de 07 de junho de 2017 (Acervo/Blog da Polo)

Após os debates realizados no plenário, os jurados decidiram por maioria condenar os acusados a 15 anos de prisão em regime fechado, além do pagamento das custas processuais.

Os três já estavam presos desde o final de 2017 e início de 2018. O juiz do caso, Dr. Leonardo Batista Peixoto negou a possibilidade de recorrerem em liberdade. No entendimento da justiça, isso representaria riscos à ordem pública.

 

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