
Em entrevista ao programa Rádio Debate, da Rádio Polo, na manhã desta sexta-feira (17), o deputado estadual Diogo Moraes (PSDB) comentou sobre a divisão de apoio em seu grupo político, que conta com duas pré-candidaturas a deputado estadual. O parlamentar afirmou que a situação não o incomoda, apesar de reconhecer estar em desvantagem em relação à estrutura da prefeitura.
O deputado destacou que, desde que ganhou a primeira eleição para prefeito, nunca fez questão de indicar nomes para cargos, pois prefere ajudar o grupo “sem querer ser responsabilizado”. Moraes justificou sua postura.
“Eu prefiro ajudar o erro para o conserto, e aí quem quiser ganhar os louros que ganhem, mas eu prefiro estar ali como o cara que ajudou, o cara que deu a mão, do que o cara que chega lá e indica , por exemplo, professor Tenório para secretário da Educação, porque vai ser indicação de Diogo e se der errado, o problema é de Diogo”.
Em relação à divisão de apoio, Moraes reconheceu que a grande maioria dos secretários “ganharam o dinheiro do governo Fábio”. No entanto, ele afirmou que seu foco é levar suas realizações ao grande público, pois os eleitores são muito mais do que qualquer número de funcionários contratados ou concursados de prefeitura.
“Na questão de incômodo, veja, eu entendo, e aí você há de convir que a grande maioria dos secretários ganharam dinheiro no governo Fábio. Então também chega e fazer agora uma cobrança, querer bagunçar ou querer ir para cima, também nunca foi meu estilo. Eu prefiro hoje justamente falar o que eu fiz, a população é muito maior do que a quantidade de funcionários da prefeitura, os eleitores são muito mais do que qualquer número de funcionários contratados ou concursados de prefeitura, a prefeitura tem que trabalhar”, afirmou ele.
O deputado listou uma série de conquistas em seu mandato que, segundo ele, atenderam às expectativas da cidade, incluindo a duplicação da PE-160, a redução de impostos sobre a confecção, a cobertura da Central de Feiras, dentre outras ações.
Por fim, ao se dirigir ao professor Tenório, que fez a pergunta, Moraes concluiu.
“Na verdade, incomodar não incomoda. Agora dizer que está em desvantagem, isso é uma desvantagem. Não há como negar isso, que é uma desvantagem”.
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