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Comissão que irá investigar polêmico caso do sumiço do milho em Santa Cruz do Capibaribe é formada novamente

Sessão foi marcada por divergência entre as bancadas

Na manhã desta quarta-feira (24) a Comissão que irá investigar o polêmico caso do sumiço de mais de uma tonelada de sementes de milho e sorgo em Santa Cruz do Capibaribe, foi formada novamente. Ela, basicamente, repetiu a mesma formação da primeira.

A polêmica em torno da primeira formação se deu, segundo Augusto Maia, sobre atropelos que haviam sido constatados na sua formação, onde a oposição teria indicado mais membros do que garante o Regimento Interno da Casa de Lei. Os vereadores governistas, inclusive, ameaçaram ingressar na Justiça para invalidar sua formação.

Mesmo após a nova formação, o vereador Augusto Maia manteve seu entendimento de que a composição segue de maneira errada.

“O que a gente vem prezando é que seja feita da forma correta, que seja seguido o que diz nosso regimento interno e o entendimento jurídico. Entendemos que continua de forma errada, se observar o ofício do Presidente da Câmara, ele trata essa formação de CPI como se fosse Comissões permanentes, observando a questão de proporcionalidade partidária, mas alguns partidos a exemplo do PP não foi sequer convocada”, reclamou.

Já o presidente da CPI, Nailson Ramos (MDB) defendeu a formação e indicou que os trabalhos terão continuidade.

“Não vejo nada que está fora da legalidade. O vereador de situação questionou que não houve convocação ao PP, mas aqui existem sete partidos, se cada um fosse indicar um vereador seria 5 de oposição e 2 de situação. A gente está fazendo da forma correta de acordo com o jurídico dessa casa. Temos Capilé pelo bloco verde, eu e Zé Boi pelo azul e Augusto pelo vermelho”, falou Nailson.

A nova formação definida nesta quarta ficou da seguinte forma:

Presidente: Nailson Ramos (MDB)

Relator: Capilé da Palestina (PSD)

1° Secretário: Augusto Maia (PSB)

Suplente: Zé Boi (União)

Relembre – O caso veio à tona na tribuna da Câmara pelo vereador Nailson Ramos, que denunciou o sumiço de mais de uma tonelada de milho e sorgo encaminhados pelo IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco) para agricultores. Depois da denúncia, a gestão realizou uma sindicância que culminou na suspensão do servidor Israel Moura e ele também foi penalizado a ressarcir o IPA através de descontos no seu salário.

Há algumas semanas, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Agricultura, Meio Ambiente e Turismo, Marcelo Cumaru, esteve na sede do IPA, onde entregou a documentação da sindicância e fez o ressarcimento de aproximadamente 9 mil reais referente a quantidade de milho e sorgo que não foram entregues.

Ainda segundo o secretário, a parceria entre Prefeitura e IPA foi renovada.

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