Em caso de novo desrespeito, vereador pode ser suspenso por 30 dias e ter salário cortado neste período
Na primeira sessão ordinária de 2024 na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, uma polêmica envolvendo o vereador Carlinhos da Cohab (PP) esquentou os ânimos em um ano que tende a ser neste nível devido a proximidade com a eleição municipal.
O fato que ocorreu nesta tarde foi durante o discurso do parlamentar, onde, segundo o presidente Zeba Climério, Carlinhos teria desrespeitado os demais vereadores, funcionários e assessores, ao tecer críticas referente ao evento promovido pela Câmara no final do ano passado.
Na ocasião, Carlinhos denunciou que foram gastos mais de R$ 20 mil em uma confraternização. Na denúncia, o parlamentar questiona a prestação de contas que teria indicado que o gasto foi para homenagear a cidade pelos 70 anos de emancipação política.
Enquanto discursava, Carlinhos chegou a taxar o caso como sendo uma “safadeza”, foi nesse momento que Zeba interrompeu o discurso do vereador e exigiu respeito com os demais pares e pediu que o parlamentar deixasse o plenário, o que não foi atendido por Carlinhos, que continuou discutindo com o presidente e até afirmou que Zeba deveria chamar a polícia para retirá-lo do plenário.
Mediante a insistência em permanecer na sessão, o presidente suspendeu-a por 5 minutos e se reuniu com Jessyca Cavalcanti, Nailson Ramos e Zé Boi, que integram a Mesa Diretora. No retorno, foi aprovado pelos membros uma advertência contra o parlamentar, que culminou na impossibilidade de utilizar qualquer tipo de fala na reunião.
Em caso de nova advertência que seja destinada ao parlamentar, ele poderá ficar suspenso pelos prazo de 30 dias e sem direito a salário, conforme o regimento interno da Casa, que rege as regras sobre a falta de decoro parlamentar.