Recapitulando: Nas curtinhas da semana passada, trouxemos o seguinte tópico: “Falando nisso: Por falar em uma volta ao passado, a gestão Fábio Aragão parece querer entrar na moda e colocar os salários dos professores também próximo às primeiras décadas dos anos 2000. A pergunta que não quer calar é, é sério mesmo que vão retirar quinquênios dos professores? Direitos adquiridos podem até ser retirados legalmente, mas jamais moralmente, necessário à reflexão”.
Retirou: Como toda a sociedade já sabe e respondendo o questionamento feito na referida curtinha, sim, a gestão Fábio Aragão se apegando a uma decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), provocada pela Prefeitura que se baseou na Lei Municipal 1.793/2009, retirou os quinquênios dos professores do município a partir do ano de 2009.
Na história: Independente da circunstância jurídica, sinceramente não sei se a gestão Fábio Aragão tenha calculado o desgaste político que a decisão poderia causar ou causou, mas ficará para história como a gestão que “retirou valores de direitos adquiridos por uma categoria”. Como já havia comentado anteriormente, toda e qualquer categoria está acostumada, infelizmente, em ver seus rendimentos ser congelados por gestões, como já ocorreu por diversas vezes no passado, mas infelizmente é a primeira vez que uma gestão diminui esse rendimento em nosso município.
Faltou tato político?: Fico a refletir se faltou tato político a gestão Fábio Aragão em mais uma condução de processo. Pois desconheço, de 2009 até a atualidade, um prefeito em nosso município condenado ou com as contas rejeitadas devido ao referido pagamento desses quinquênios. Repito, não conceder mais é uma coisa, mas retirar é outra completamente diferente, o que a decisão do TJPE poderia ser muito bem utilizada em uma ampla mesa de negociação.
Muito mais: No mais, é aguardar os desdobramentos da referida situação, pois se a relação gestão Fábio Aragão com a categoria dos professores já era difícil, azedou de vez e com um agravante político, revoltando nitidamente até os “simpatizantes” do grupo.
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