As Curtinhas do Romenyck Stiffen

Única: Entramos no quinto mês de 2025 e a gestão Roberto Asfora, em Brejo da Madre de Deus, é a única que não concedeu o reajuste determinado pelo MEC, de 6,27%, aos professores em nossa região.

Desde janeiro: A categoria vem se reunindo com a gestão desde janeiro, apresentando as viabilidades financeiras, e basicamente sem argumentação no que diz respeito a impacto financeiro ou falta de recursos devido a folha comprometida, a gestão vem empurrando com a barriga e ganhando tempo para não conceder o referido reajuste.

Advertência: Motivada pelo contexto atual, na última quarta-feira, 30/04, a categoria dos professores, em assembleia organizada pelo SINDUPROM e SINDIBREJO, decidiu por uma parada de advertência a ser realizada na próxima quarta-feira, 07/05, onde também haverá mobilizações na sede de Brejo da Madre de Deus.

Começo difícil: Brejo da Madre de Deus teve um dos piores começo de ano letivo das últimas décadas, alegando não poder contratar e nem chamar os concursados enquanto um levantamento não fosse realizado, no que diz respeito a funcionalidade da pasta com os seus professores, os alunos passaram um tempo significativo sem aula de algumas disciplinas devido à falta de professores.

Números significativos: Necessário dizer que esse levantamento feito pela gestão Asfora já deveria ter sido feito há um bom tempo, principalmente no início do governo passado, no que geralmente chamamos de choque de gestão, mas como diz o ditado, antes tarde do que nunca. Para se ter uma ideia, aproximadamente R$ 850 mil foram pagos a menos de folha no mês de abril, se comparado ao mês de janeiro passado, após organização funcional.

Repasse maior:  Esses números ficam ainda mais significativos se comparado ao ano passado, onde a gestão tinha uma receita menor com uma folha maior. Ou seja, a gestão vem tendo repasses maior do governo federal, se comparado ao ano passado, com uma folha menor, se comparado ao ano passado, ocasionando uma economia significativa para os cofres do município. Nesse contexto, não existe justificativa para Brejo ser a única cidade da região em não conceder o reajuste.

Ação: Além de não conceder o reajuste, a gestão do prefeito Roberto Asfora ainda entrou com uma ação alegando inconstitucionalidade na lei municipal do plano de cargos e carreiras dos professores, que está em vigor há aproximadamente 15 anos, uma verdadeira afronta a categoria e que, havendo sucesso, poderá congelar por anos o salário da categoria.

Parecer positivo: O Ministério Público de Pernambuco opinou recentemente pela improcedência da ação movida pela gestão Roberto Asfora, ou seja, apontado que o plano municipal de cargos e carreiras dos professores de Brejo da Madre de Deus está dentro da constitucionalidade. O processo segue agora para julgamento definitivo do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Prioridade: Em suas campanhas Roberto sempre se colocou como um prefeito amigo da educação e na última entrevista à Rádio Polo, no programa Rádio Debate, lembro que o prefeito destacou que a educação é uma prioridade na gestão Asfora. Para essa amizade e prioridade, a cidade não deveria ser a única a não ter concedido o reajuste ainda em 2025 e nem uma ação alegando inconstitucionalidade no plano de cargos e carreiras do município deveria estar em curso.

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