As curtinhas do Romenyck Stiffen

Acordo

Acordo: Assim como em Taquaritinga do Norte, o prefeito de Brejo da Madre de Deus, Roberto Asfora, conseguiu firmar um acordo em relação ao reajuste dos professores. Necessário dizer que nem de longe o acordo chegou perto do que a categoria merecia e queria, mas também é importante frisar que uma mesa de negociação foi mantida e por dois anos seguidos o percentual determinado pelo MEC foi concedido de uma forma que atingisse o plano de cargos e carreiras das profissionais.

As percas: A curto prazo, os professores perderam na negociação e perderam muito, foram 11 meses de reajuste no ano de 2023 que a categoria abriu mão em busca de ser beneficiada em médio e longo prazo no PCC. Em uma “guerra” dificilmente se vence todas as batalhas, mas necessário conquistar as principais lutas.

Exaustiva: O que vem se tornando exaustiva são as batalhas travadas pelos professores de Santa Cruz do Capibaribe, que mais uma vez deflagraram greve para ver se conquista o reajuste. Contudo, mas uma vez o ato foi considerado ilegal, quem acompanha meu trabalho nesta coluna e na rádio desde 2013, sabe que não sou de questionar determinações judicias e não será dessa vez, pois assim como faço minhas críticas aos políticos, necessário também levar minha categoria a reflexão para não errar o passo a passo de uma próxima vez, mesmo torcendo que uma próxima vez não mais exista.

Mas…: Tinha muita esperança em ver o gestor Fábio Aragão cumprir sua promessa de campanha feita na sabatina dos professores, do qual estive presente e fui um dos mediadores. Existiria um modo mais eficiente e menos desgastante para impedir a referida greve, do que a busca da ilegalidade, convocar a categoria e reabrir a mesa de negociação, concedendo o reajuste mesmo que havendo perca para uma das partes (já sabemos qual), como ocorreu em Taquaritinga e Brejo da Madre de Deus.

Jogo simples: Óbvio que toda categoria quer o seu reajuste em janeiro de cada ano, sem nenhuma perca, mas o jogo é simples e parece que é difícil de entende por alguns, quando existe uma mesa de negociação, se sabe que uma “guerra” será travada e batalhas serão perdidas, mas um propósito existe na luta e é impactar o PCC. Contudo, a negociação com o prefeito Fábio e sua equipe no que diz respeito ao reajuste da categoria, desde 2022, é sempre difícil e desgastante.

Falando nisso: Por falar em desgaste e resolução difícil, nunca tinha acompanhado uma legislatura em Santa Cruz do Capibaribe que gosta tanto de se complicar e se desgastar feito essa. Parece que muda a mesa diretora e os problemas só aumentam, após a celeuma da condução da votação do projeto do Hospital, a formação da CPI do milho já começa com desgaste, entrave e provável judicialização.

Certeza: Existe duas CPIs em curso na Câmara de Santa Cruz do Capibaribe e apesar de ter a certeza que ambas irão desgastar os seus alvos, também é perceptível que dependendo de como as mesmas serão conduzidas o desgaste respingará na própria casa em seus vereadores. Confesso que ouvi pouco mais de 24 minutos de áudio da reunião que construiu a composição da CPI do milho e posso dizer que as percepções futuras, se a condução se der dessa forma, não será das melhores.

Plágio: Plagiando outros colegas colunistas no quadro de “perguntar não ofende”: A maioria dos vereadores de Santa Cruz do Capibaribe estão cientes do seu “real número” e a imagem da casa perante a população?

As opiniões expressas nesta coluna, são de responsabilidade de seu autor

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