O que era difícil…: O relatório da CPI da reforma da Câmara surpreendeu a muitos e se a previsão de que 2024 seria um ano político difícil para o vereador Capilé da Palestina, com o resultado do relatório ficou pior.
Perdeu o time I: Ao conquistar a Presidência da Câmara com os votos dos vereadores Taboquinhas, tendo o aval do grupo Verde, e ofertar governabilidade ao prefeito Fábio Aragão, muitos colocavam que era questão de tempo para Capilé aderir ao grupo do prefeito e se tornar o representante da palestina no governo, mas ficou claro que após o requerimento para abertura da CPI assinada por todos os vereadores governistas, inclusive Vando da Sertec à época, o time da possível adesão foi perdido e não se teria mais clima de estar em um palanque que havia lhe “denunciado”.
Perdeu o time II: Desde a última eleição para Presidência da Câmara que colocou Zeba à frente da Casa de leis, com os votos dos vereadores Bocas Pretas, tendo o aval do grupo verde, e o discurso de que as oposições precisavam se unir, se observava que era questão de tempo para uma junção verde e azul, onde Capilé estaria no combo. Nesse contexto, a CPI já exalava, para muitos, aquele velho cheirinho de pizza, pois a composição era formada pela maioria oposicionista. Contudo, o relatório construído por um vereador Boca Preta e sua assessoria, casado com um pré-candidatura a prefeito de Capilé, deixando claro sua resistência a junção, deixa nítido que o time da possível adesão foi perdido e não se tem mais clima de estar em um palanque que construiu um relatório tão duro.
Não conseguiu: Sempre falamos que Capilé, com sua pré-candidatura a prefeito, teria a difícil missão de conquistar o apoio dos de casa (Grupo Verde) e isso ficou ainda mais perceptível em sua entrevista na Polo e na ausência de citações de apoios nos discursos da tribuna dos vereadores Zeba e Nêga. Contudo, o voto da vereadora Nêga acompanhando o relatório da CPI e encaminhando a demanda para o Conselho de Ética, além da ausência de solidariedade pública do seu grupo, simboliza que Capilé se quer convenceu o grupo de sua possível inocência sobre a denúncia, imagina de um apoio a uma candidatura.
Tirou o discurso: A narrativa do resultado de uma CPI sempre é política, por exemplo: Capilé poderia dizer que esse é o resultado de uma CPI denunciada pelo grupo Vermelho e com relatoria do grupo azul, seus adversários políticos que pretendem lhe derrotar politicamente. Mas o voto de Nêga (não estou jugando se certa ou errada, pois é prerrogativa da mesma), tirou o discurso do “relatório político”. Para Capilé, sobrou o discurso de que respeita a comissão, mas não concorda com resultado do relatório. O parlamentar, além do desgaste do relatório, ainda enfrentará uma Comissão de Ética em plena eleição.
Além de queda…: Para fechar a situação, Capilé estava muito esperançoso no pós-reunião do grupo verde com o PP, mas para fechar uma semana difícil, assistiu o encontro do deputado federal Eduardo Da Fonte com o empresário Robson Ferreira se transformar em um ato de filiação e propagação de pré-candidatura a prefeito do empresário na referida sigla.
De “Novo”: O empresário Jobson da Internet mais uma vez conta com o apoio do vereador Hélio de Novo em seu projeto, desta vez, tudo indica que de forma definitiva. Uma importante adesão, pois Jobson não tinha representatividade na Câmara.
A saga: Entre os anos de 2023 a 2024, Hélio fazia parte do grupo de Jânio, teve uma paquera política com Gena, pediu a senha do Wifi de Jobson, voltou para tomar um café com Jânio, mas agora optou por fazer um plano de banda larga com Jobson da Internet.
Esvaziando: Jobson vem fortalecendo sua pré-candidatura e visualmente esvaziando o projeto do ex-prefeito Jânio Arruda. Não se pode subestimar um nome como o de Jânio Arruda, mas se o ex-prefeito não der um levante em sua pré-candidatura, poderá ser sufocado por seus adversários políticos.
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