Nesta terça-feira (15) o presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) de Santa Cruz do Capibaribe, Bruno Bezerra, foi o entrevistado do programa Estúdio Livre da Rádio Polo, em mais uma edição do projeto Fera Polo 2023.
Os entrevistadores desta terça foram os estudantes Eduarda, Pedro e Lucas, do 3º Ano da Escola Técnica Estadual José Nivaldo Pereira Ramos.
Bruno respondeu aos questionamentos relacionados aos desafios do empreendedorismo e também das diversas campanhas e ações que tem realizado parcerias com o setor público e privado, no tocante a preservação e melhoria da qualidade de vida dos munícipes.
“Temos uma juventude muito grande em Santa Cruz do Capibaribe e a gente precisa de mais áreas de lazer, opções e é preciso se organizar para cobrar isso de maneira que deixe a questão da política partidária de lado, independente de quem esteja no poder. É assim que tem que ser. A gente precisa melhorar muito nos serviços prestados ao povo”, falou ele, citando que a cidade é muito rica e sequer tem um hospital público ou privado.
Pandemia e o comércio eletrônico
Em março de 2020, o até então recém-surgido novo coronavírus (Covid-19) é classificado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como pandemia. Poucos dias após, o Moda Center Santa Cruz suspende suas tradicionais feiras de confecção. O maior centro atacadista do país passou 6 meses sem atividades comerciais.
Diante disso, Bruno Bezerra foi questionado sobre o papel da CDL na massificação do uso dos meios digitais como forma de os empreendedores realizarem suas vendas, mediante a impossibilidade da negociação presencial. Segundo Bruno, o comércio digital iniciou na cidade pelo menos 5 anos antes da pandemia.
“Temos pesquisas que em 2016 já tinha metade das pessoas do Moda Center que já vendiam por algum meio de canal digital. Quando a pandemia chegou essas pessoas não tiveram tanta dificuldade, mas algumas outras não tinham sequer os dados dos clientes. A pandemia forçou as pessoas, minimamente, a se organizarem. Atualmente alguns nem vendem no digital, mas tem pelo menos um cadastro lá”, pontuou.
Meio Ambiente
Bruno explicou que muitas empresas começaram a modificar seus procedimentos e formas de produzir seus bens de consumo, frisando que as questões relacionadas ao Meio Ambiente têm transformado as diretrizes.
“A gente vive em uma cidade que se não existisse carro-pipa, a cidade ficava inviável. Tudo isso é fruto dessa falta de cuidado ambiental. Algumas empresas já se atentaram para isso e tem mudado as formas de produção, algumas oferecem um tipo de tecido de algodão que não é prejudicial à natureza”.
Assista a entrevista na íntegra: