
Os agentes de trânsito de Santa Cruz do Capibaribe publicaram uma nota de repúdio manifestando insatisfação com a gestão do secretário Fábio Santos e do chefe administrativo Mizael Baltazar, da Secretaria de Mobilidade Urbana.
Na nota, a categoria acusa os dois gestores de terem o único intuito de “denegrir e assediar” os agentes de trânsito diariamente em seus serviços. Os agentes afirmam que essas atitudes estariam refletindo diretamente na segurança e fiscalização na cidade, resultando em um aumento da quantidade de acidentes e riscos para a mobilidade do município.
Entre as queixas apresentadas, a categoria aponta “falta de estrutura, falta de equipamentos e viaturas”, bem como a carência de segurança para o trabalho diário. Eles citam restrições de direitos fundamentais, assédio coletivo, e o uso da escala de horário como uma ferramenta com a “única intenção de punir e prejudicar”.
A nota ainda detalha que a omissão dos gestores em resolver problemas estaria interferindo na prestação de serviços essenciais, como isolamento de locais de acidente, reboque e uso de viaturas.
Os agentes afirmam ter feito registros através do Ministério Público e solicitaram uma reunião com o prefeito para que os problemas sejam solucionados. A categoria alega não ser a única assediada, mencionando que os mototaxistas da cidade também relataram perseguições.A nota conclui que a situação é grave, informando que a quantidade de agentes afastados por problemas emocionais “já passaram de 70% do efetivo”.
Confira a nota completa abaixo:
Nós Agentes de trânsito da Cidade de Santa Cruz do Capibaribe, viemos por meio desta, manifestar nosso total repúdio a gestão do secretário Fabio Santos e do chefe administrativo Mizael Baltazar, ambos vieram para a secretaria de Mobilidade com um único intuito denegrir e assediar a categoria dos Agentes de trânsito, diariamente em seus serviços, atitudes essas que refletem diretamente na segurança e fiscalização na cidade, aumentando assim a quantidade de acidentes e risco a mobilidade deste município.
Até o momento falta de estrutura, falta de equipamentos e viaturas, assim também como segurança para o trabalho diário do efetivo, restrições de direitos fundamentais, assédio coletivo diariamente comprovados, assim como uso da escala de horário usado apenas com única intenção de punir e prejucar, a omissão dos gestores em resolver tais problemas vêm interferindo na prestação de serviço, como isolamento dos locais de acidente, reboque, viaturas, Hts.
Já fizemos registro através do Ministério público e solicitamos reunião com o Prefeito para que seja solucionado de uma vez por todos esses e outros problemas que envolvam a secretaria de mobilidade urbana, não somos a única categoria assediada por esses dois indivíduos, os motos táxis da cidade também relataram tais perseguições.
Não aguentamos mais assédio desse gestores, a quantidade de agentes afastados por problemas emocionais já passaram de 70% do efetivo. Basta!















