Adilson Bolsonaro é entrevistado no programa Estúdio Livre da Rádio Polo

PL em Santa Cruz, Robson Ferreira, não a Zé Augusto e avaliação de Fábio foram temas abordados

Foto: Eliton Araujo / Blog da Polo

O Programa Estúdio Livre da Rádio Polo da última sexta-feira (22) recebeu um dos líderes da Direita em Santa Cruz do Capibaribe, Adilson Vitorino, mais conhecido como ‘Adilson Bolsonaro’.

Encabeçando o Partido Liberal na cidade, Adilson destacou como o grupo vem se organizando para participar das eleições em 2024. Adilson frisou que o grupo seguirá os direcionamentos do presidente estadual do partido, o ex-prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira.

“Estamos abertos ao diálogo” – Adilson fez questão de citar que o PL não irá impor nenhuma condição para ser parte em um projeto político, mas que a Direita precisa ter seu espaço na disputa e que o principal ponto será o melhor projeto para a cidade. Adilson revelou que espera respostas do ex-vice-prefeito Dida de Nan, que poderá ingressar no partido.

Robson Ferreira – Sobre o empresário e suplente de deputado federal, Adilson afirmou que não houve nenhuma briga, apenas divergências relacionadas à campanha. Segundo Adilson, o distanciamento se deu por parte do empresário.

Candidato a deputado federal, Robson ficou na primeira suplência (Eliton Araujo/Blog da Polo)

“A distância não partiu de mim, o grupo que a gente se reúne é o mesmo que fez a campanha do presidente Bolsonaro ano passado, então a pergunta que faço é: será que todo mundo se distanciou de Robson, ou foi ele que se distanciou do grupo? questionou Adilson, que assegurou que o “grupo segue unido”.

“Não temos um nome” – Para disputar as eleições do próximo ano, o PL municipal não tem nenhum nome definido, foi o que informou Adilson, que ratificou que a grande virtude do grupo é de saber ouvir sem impor nada.

“O PL tem uma força muito grande e não iremos impor nada, mas queremos o nosso espaço dentro do projeto. A Direita quer um espaço. Nosso grupo não tem hoje nenhum nome que poderia ir para uma majoritária, mas para vereadores temos nomes, cerca de 9 candidatos já definidos”, garantiu.

Não a Zé Augusto – O ex-deputado federal e pré-candidato a prefeito, Zé Augusto, não é, de acordo com Adilson, um nome que some no projeto da Direita na cidade. Segundo ele, é totalmente descartada uma junção com Zé.

“Não tenho nada contra Zé, mas dentro de um projeto da direita Zé não agregaria, a partir do momento que a Direita senta ao lado de pessoas que “faz o L”, acredito que não somaria dentro do projeto. Politicamente a ideologia não bate de forma alguma”.

Raquel Lyra – Avaliando a gestão da governadora Raquel Lyra, Adilson Bolsonaro ponderou e fez questão de relembrar a “herança maldita” segundo ele, deixada pelo PSB.

“Temos problemas como a BR-104 onde a União na gestão de Bolsonaro enviou os recursos e o governo de Paulo Câmara e do PSB não executou, e a PE-160, e não será em nove meses que a governadora irá resolver. Não é olhar no retrovisor, mas não podemos esquecer da herança maldita deixada pelo PSB”, ressaltou ele.

Fábio Aragão – Já na gestão municipal, Adilson teceu críticas à política voltada a saúde e segurança por parte do prefeito de Santa Cruz do Capibaribe.

“O governo tem que melhorar em muitos aspectos, uma demanda muito grande é na área da saúde, ninguém consegue resolver de fato, tivemos uma UPA que ficou mais de 2 anos fechadas, filas de esperas para exames, cirurgia, falta de serviços para os autistas e a nota para o prefeito em saúde e segurança é zero […] A insegurança voltou para Santa Cruz”.

Proposta – Adilson revelou que houve convite para que ele ingressasse na base governista de Fábio Aragão, mas ressaltou que “por ser muito bolsonarista”, as ideologias se chocam.

Ciretran – Meses após o início do governo Raquel Lyra, surgiu a informação de que o Ciretran de Santa Cruz do Capibaribe teria sua presidência indicada pelo deputado Abimael Santos, e que o nome de Adilson surgia como uma possibilidade. Nessa entrevista, ele citou as cobranças do deputado à governadora e opinou que não acredita na indicação por esse critério.

“Abimael Santos tem sido um deputado que tem feito suas cobranças e a gente sabe que quando se dão cargos […] às vezes tem muito disso para amarrar o político, e Abimael não quer ficar assim. Acredito que ele não irá indicar”, pontuou.

Foto: Eliton Araujo / Blog da Polo

Projeto próprio – Por fim, Adilson revelou que atualmente o grupo pretende caminhar em um projeto próprio, mas que irá aguardar as ordens da ‘Família Ferreira’ para definir de fato qual caminho seguir no pleito que se avizinha.

Confira a entrevista na íntegra:

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