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Vereadores falam sobre projeto de suplementação orçamentária no Rádio Debate

Augusto (E) e Jéssyca (D) se posicionaram favoráveis à aprovação, Capilé (Centro) indicou que apesar de contrário, pode votar à favor da suplementação (Imagens: Acervo / Blog da Polo)

Na edição desta quarta-feira (02) do programa Rádio Debate, da Rádio Polo, o principal assunto comentado foi o projeto enviado pelo Poder Executivo de Santa Cruz do Capibaribe, que solicita uma suplementação orçamentária superior a R$ 19 milhões, como objetivo de efetuar pagamentos aos servidores do município nos meses de novembro, dezembro e o 13º salário (cerca de 80% do valor da suplementação), além da conclusão de obras em execução no município.

Três parlamentares participaram do programa por telefone, Jéssyca Cavalcanti (PSDB), Augusto Maia (PSB) e Capilé (PSD), e expuseram seu ponto de vista acerca da matéria, a líder do Governo na Câmara, Jéssyca, e o presidente da Casa de Leis, Augusto, se posicionaram favoráveis à proposta, o oposicionista Capilé afirmou ser contrário ao projeto, no entanto, não descartou votar de maneira favorável à sua aprovação.

Jéssyca lamentou o fato de, segundo ela, a suplementação orçamentária ser tratada como uma destinação de verbas para a prefeitura.

“Este é um assunto muito técnico, de difícil compreensão por parte da população, e que ainda é distorcido por alguns vereadores, de maneira irresponsável. A verba para suplementação já existe, mas apenas a Câmara pode autorizar seu uso pela Prefeitura”, resumiu.

O vereador Augusto Maia cobrou responsabilidade por parte dos demais legisladores, reforçando que ele só poderia votar na matéria em caso de empate.

“O que está em jogo são os salários de servidores, esse dinheiro já está em caixa. Não adianta ficar com discurso fácil, se não for aprovado, o povo não receberá seus salários e a culpa será da Câmara. [A suplementação] Irá interferir na vida de muita gente”, apontou.

Capilé assegurou que a série de pedidos de suplementações orçamentárias, indicaria uma má gestão das verbas públicas, e cobrou transparência pela gestão municipal. Mas apesar das críticas, ele não descartou a possibilidade de votar favorável à matéria.

“Na LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] deste ano, aprovamos um orçamento de 198 milhões de reais para a Prefeitura, até o momento foram gastos cerca de 170 milhões, então mais importante até do que aprovar esta suplementação, é saber onde foram parar os 28 restantes, […] Não tenho o voto contrário definido, até porque o projeto poderá receber emendas, mas se for apresentado como está, não tem meu voto”, adiantou Capilé.

Ouça o programa na íntegra:

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