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Em seu discurso na manhã desta quinta-feira (30) na Câmara de Vereadores, além de comemorar a classificação do Flamengo para a final da Copa Libertadores da América, e ler o requerimento de sua autoria que solicita no município a implantação da Patrulha Ambiental, o vereador Soares (PSD) deixou um voto de repúdio contra o governador Paulo Câmara, pelo decreto da última segunda, que visando evitar a disseminação do Covid-19, cobra a apresentação do cartão de vacinação com duas doses, ou teste recente com resultado negativo para a doença (relembre clicando aqui).
O vereador afirmou que Paulo Câmara estaria errado ao solicitar comprovante de vacinação para templos religiosos com capacidade superior a 300 pessoas, porém, não fazer a mesma cobrança em metrôs, festas e estádios de futebol.
Apesar da sua afirmação, os protocolos publicados semanalmente costumam cobrar o comprovante de vacinação ou teste para Covid-19, além da aferição de temperatura na entrada de eventos sociais.
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Para eventos esportivos, como as partidas de futebol, com condição de receberem público em Pernambuco desde a última segunda-feira (27), o público presente no estádio deve ser de, no máximo 2.500 pessoas, ou metade de capacidade do estádio, o que for menor. Da carga de ingressos, 90% do público precisa estar com duas doses da vacina comprovadas no cartão, os outros 10%, precisam de uma dose de imunizantes contra Covid-19.
Em sua fala, citando o artigo 5º da Constituição Federal, o parlamentar afirma que seria inconstitucional a exigência de testes comprobatórios ou carteiras de vacinação.
“Você está fazendo isso porque sabe que não vai ser eleito, […] fica meu voto de repúdio a um Governo Estadual perseguidor dos cristãos”, disse Soares.
Chamando ainda o governador de ‘inconsequente’, Soares exigiu que as cobranças por cartões de vacina se façam em todos os âmbitos sociais, e não apenas com igrejas cristãs.
Após a edição do decreto, a União Nacional de Igrejas e Pastores Evangélicos em Pernambuco (Unigrejas) se manifestou esta semana, emitindo uma carta de repúdio contra o governador, que não se pronunciou.