Sindicato demonstra insatisfação com Governo Fábio Aragão, vota por aulas 100% presenciais e cobra reajuste salarial

 

Fotos: Gilson Fernandes.

Na manhã desta quinta-feira (03), aconteceu na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, uma assembleia do Sindicato dos Professores (Sinduprom). Na ocasião, estiveram em pauta o início do ano letivo, programado para a próxima semana, aumento salarial, entre outras questões.

Na oportunidade, a classe votou pelo retorno do ensino municipal de maneira ‘100% presencial’. A prefeitura de Santa Cruz informou oficialmente que, aulas 100% presencial, nesse momento, apenas para Ensino de Jovens e Adultos (EJA), a partir de terça-feira (08). Crianças a partir dos 5 anos, iniciarão no formato híbrido e de 0 a 4 anos com aulas remotas.

“Papais e mamães, precisamos seguir alguns protocolos de prevenção à Covid-19, por isso nossos pequenos retornarão de forma gradual”, diz o comunicado da prefeitura.

 

 

Além do retorno presencial para todos, o sindicato também cobrou da gestão municipal, reajuste de 33,23%no salário, já aprovado pelo Governo Federal.

 

 

“A rede pública municipal é a única que não retornou na sua integralidade, e nós queremos retornar, mas o poder público é que deve garantir esse retorno. Assim, ficamos de incentivar nossos/as estudantes a retornarem 100% para as aulas presenciais. Bem como incentivar os pais a buscarem celeridade junto a nós nas reformas e na climatização das escolas”, frisou o presidente do sindicato Douglas Ferreira.

Em entrevista à Rádio Polo, Douglas reforçou o pedido dos professores em relação ao reajuste do piso salarial.

“Nós queremos também que o nosso reajuste seja concedido […], a gente está tendo um poder de compra muito reduzido. Na medida em que o salário mínimo do trabalhador foi ajustado, o nosso não. […] Um exemplo disso é que vários municípios e estados estão cumprindo a lei do piso e apenas o prefeito Fábio não apresentou, até agora, uma nota que de fato mostre que ele quer ou vai conceder (o reajuste)”, falou.

Também em entrevista à Polo, o professor Afrânio Marques lembrou que a categoria já havia informado que apontaria para o retorno presencial, quando todos os professores estivessem vacinados.

 

 

Estado de greve 

Na assembleia desta quinta-feira (03), a categoria aprovou por unanimidade ‘estado de greve’, que representa um ‘alerta’ para uma possível paralisação dos trabalhos, parcial ou total.

“Mediante o não cumprimento da Lei do Piso, do Plano de Cargos e Carreiras e do percentual anunciado e repassado pelo Governo Federal já no mês de Janeiro, nós iremos entrar em greve por tempo indeterminado”, informa o sindicato.

Todos os presentes na Câmara de Vereadores só puderam participar da assembleia com o comprovante vacinal, documento que está sendo exigidos para acesso aos prédios públicos.

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