Na manhã de hoje aconteceu a primeira reunião do ano do Sinduprom (Sindicato dos Professores Municipais) na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, e entre as pautas apresentadas, três itens foram abordados de maneira mais incisiva: a segurança nas escolas, a infraestrutura dos prédios e o reajuste salarial.
Professores de escolas de áreas mais periféricas da cidade reclamaram de que em vários horários do expediente, apenas os porteiros fazem a segurança da escola, deixando a vulnerabilidade para a segurança dos estudantes e da estrutura dos locais.
“Também nos preocupamos com a climatização do Centro de Educação Infantil, pois ao nosso ver, aquele espaço foi improvisado e ele é frequentado por crianças muito novas, que precisam de conforto”, explicou o diretor Douglas Ferreira
Um ponto crítico abordado de maneira específica foi a estrutura dos muros da escola Professora Orlandina Arruda Aragão, que por sua altura facilita com que estudantes saiam da escola e também permite a entrada de maneira facilitada de transeuntes, que podem praticar delitos contra estudantes, professores e também a comunidade.
Entre as pautas também foi abordado o reajuste salarial anual da categoria de 2,84%, onde não houve ainda abertura de negociações com o município.
“No ano passado, o gestor só esteve presente em uma reunião, geralmente somos atendidos apenas pelo secretário [Joselito Pedro], e muitas decisões, nós sabemos que carecem da presença do gestor para que sejam de fato concretizadas”, pontuou Douglas.
Jéssyca comparece à assembleia e diz que melhorias em muro será feita e comenta dificuldade em conceder reajuste
Representante do Poder Legislativo e do Governo Edson Vieira, a vereadora Jéssyca Cavalcanti (PTC) assegurou que o muro da escola Orlandina Arruda Aragão será reformado, por se tratar de um problema já detectado e atendendo também um apelo da população.
“Já me reuni com o prefeito e falamos desta situação, é um pleito da comunidade e certamente será atendido, o muro será aumentado”, garantiu.
A vereadora comentou as dificuldades de garantia de cumprimento do reajuste salarial. “Nossa dificuldade acontece porque o município já concede um reajuste 10% acima da média nacional, porém, o MEC só encaminha para os municípios o valor possível de pagar o reajuste nacional”, disse.
Jéssyca ainda comentou que acordo com o último Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o MPPE e a prefeitura na última sexta feira, o município estaria impossibilitado de conceder novos reajustes a qualquer categoria.