Na edição de hoje do programa Estúdio Livre, da Rádio Polo, o empresário e pré-candidato a vice-prefeito Robson Ferreira (PSD), que no final do prazo de filiação partidária aderiu ao projeto da Terceira Via, encabeçado pelo empresário Allan Carneiro (PSD).
Robson defendia uma pré-candidatura que acabou sendo inviabilizada, uma vez que o partido Aliança pelo Brasil, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tentou criar, não conseguiu a quantidade mínima de assinaturas para sua legalização junto ao TSE. Robson falou que mesmo com convites de outras legendas, acabou não se filiando, entre elas, citando o PSL.
“Caso o Aliança saísse, com certeza colocaria nosso nome à disposição do grupo. Naquele momento não vislumbrava nenhum partido que vislumbrasse a nossa ideia para a cidade. Empresário é muito pragmático, não gosta de ficar em cima do muro […], a política do PSL não era satisfatória para nossa cidade. Algumas lideranças que lá se encontravam não passavam transparência”, falou.
O empresário assegurou que caso a conjuntura permita que ele esteja na disputa eleitoral deste ano, ele tem interesse, porém, apenas na condição de vice-prefeito, descartando uma possibilidade de ser candidato a vereador.
“Se for preciso ajudar a cidade na figura de vice, estaremos à disposição, iremos analisar com carinho. No momento eu não descarto, mas também não confirmo. [Ser candidato a vereador] Está descartado. Um cargo político não é prioridade pra gente, queremos ajudar a cidade”, disse.
Como prioridade para a próxima gestão, Robson apontou a construção de um hospital regional, garantindo que há vinte anos os filhos dos habitantes de Santa Cruz do Capibaribe não nascem no município.
Sobre a área econômica, Robson Ferreira afirmou que a criação de um polo calçadista seria viável para que o município pudesse ter mais de uma diversificação da matriz econômica além do setor têxtil, ele também defende a criação de um distrito industrial.
O pré-candidato defendeu a reformulação de um aterro sanitário legalizado com a possibilidade de administração privada e também a construção de um matadouro que possa se tornar também de porte regional, ainda pontuando a necessidade de uma maior oferta de água para que o trabalho pudesse ser feito com segurança e higiene.