Foi preso no município de Queimadas, no agreste paraibano, nesta quarta-feira (28), um homem suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes. A prisão foi realizada pela Polícia Civil da Paraíba, que apontou Almir Rogério Gomes da Silva como sendo pertencente a uma milícia do Rio de Janeiro.
Segundo a polícia paraibana, o grupo foi citado pela viúva do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, morto na Bahia e suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora, ao falar sobre quem teria matado Marielle.
A prisão foi realizada por policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco). O alvo estava na companhia de outro homem, que também foi preso.
De acordo com o delegado Diego Beltrão, da Draco, as investigações descobriram que Almir cometeu outro assassinato no Rio de Janeiro, no dia 3 de junho, o que pode ter sido o motivo da sua fuga para a Paraíba.
Segundo a nota da Polícia Civil da Paraíba, autoridades policiais do Rio de Janeiro já tomaram conhecimento da prisão e confirmaram a periculosidade do criminoso.
“É um dos chefes de milícia mais procurados do Rio de Janeiro”, declarou o delegado Henrique Damaceno, de acordo com a nota. O suspeito capturado em Queimadas será levado sob escolta policial até o Rio de Janeiro, onde deverá responder pelos seus crimes.
Marielle e Anderson foram mortos no dia 14 de março de 2018, emboscados no carro onde estavam, no bairro do Estácio, na região central do Rio. estão presos e aguardam julgamento pelos assassinatos o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, e o ex-PM Élcio Queiroz.