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Jéssyca acusa suposta chantagem do governo para garantir percentual de remanejamento na LOA 2022

 

A vereadora Jéssyca Cavalcanti expôs a situação na Casa de Leis na última sessão do ano, Augusto tentou argumentar, mas teve o aparte negado (Assessoria)

 

Na última terça-feira (30) foi realizada a última sessão ordinária do ano legislativo em Santa Cruz do Capibaribe. Com grande parte dos vereadores utilizando seu discurso apenas para realizar uma prestação de contas, uma das falas acabou chamando a atenção dos presentes.

Esta semana a Câmara realizou audiências públicas para discussão da Lei Orçamentária Anual (LOA), onde os parlamentares discutem com secretários da administração pública, onde os recursos serão aplicados.

Exceto a citações em falas de alguns parlamentares nos seus discursos, o tema teve pouca repercussão nas falas, mas a vereadora Jéssyca Cavalcanti (PSDB) fez questão de abordar as audiências através de comparação de gastos com a gestão passada.

Além disso, a vereadora alegou que a base governista estaria tentando através de meios pouco republicanos, garantir um percentual de remanejamento de recursos para o poder executivo.

Segundo Jéssyca, os vereadores estariam sendo cooptados para aprovarem o remanejamento na ordem de 20% das receitas, condicionado à garantia de pagamento de suas emendas impositivas pela gestão no próximo ano.

De acordo com Jéssyca, o vereador Augusto Maia (PSB) seria o operador desta articulação, que ela aponta como chantagem.

Augusto chegou a pedir um aparte, onde pretendia falar sobre o assunto, porém foi negado.

Em conversa com o Blog da Polo, o parlamentar afirmou que tentou conversar seus pares com o objetivo de garantir que o orçamento do próximo ano não fique engessado, mas admitiu que se disponibilizou a ser uma ponte entre os poderes executivo e legislativo para assegurar o pagamento das emendas, uma vez que, de acordo com ele, no Governo Edson Vieira, apenas Jéssyca teve emendas impositivas pagas, algo que ainda segundo Augusto, era motivo de críticas inclusive de vereadores da base do governo anterior.

Augusto disse também que a parlamentar teria distorcido o próprio discurso, elevando o tom e classificando as conversas como chantagem após o pedido de aparte dele.

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