Foi deflagrada na manhã desta terça-feira (16), em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) a operação “Casa de Papel”, da Polícia Federal, para investigar contratações sem licitação, que somam mais de 9 milhões de reais da empresa AJS Comércio e Representação LTDA. por algumas prefeituras do estado (não foram divulgadas quais), na compra de materiais médico-hospitalares para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
A PF verificou que a empresa contratada era de fachada, constituída em nome de laranjas e pertencia a um grupo econômico que já vinha sendo favorecido há quase uma década por contratações públicas milionárias, também envolvendo atividades de gráfica.
A investigação constatou que boa parte dos recursos públicos recebidos era sacada em espécie ou remetida para contas de empresas fantasmas, sacados em espécie e de maneira fracionada (para não chamar a atenção de órgãos de controle). A Polícia também suspeita que o dinheiro vivo era usado para pagar propina a políticos envolvidos nas contratações.
160 policiais federais cumprem 35 mandados de busca e apreensão, com o objetivo de investigar os crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, corrupção ativa e dispensa indevida de licitação.
Com informações do Jornal do Commercio