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Polícia Federal deflagra operação Zona Cinza pera coibir comércio e porte ilegal de armas de fogo em Pernambuco e mais dois estados

 

Operação está acontecendo em várias cidades de Pernambuco, Alagoas e São Paulo (Divulgação / Polícia Federal)

 

Na manhã desta sexta-feira (21), a Polícia Federal deflagrou em Pernambuco, a operação Zona Cinza, onde estão sendo investigados fatos relacionados a possíveis práticas de crimes como falsidade ideológica, uso de documentos falsos, comércio, aquisição, posse e porte ilegal de arma de fogo, incitação ao crime e ainda organização criminosa de modelo empresarial.

A ação, que também conta com participação da Receita Federal, tem como objetivo o cumprimento de 4 mandados de prisão preventiva, 37 mandados de busca e apreensão, 11 ordens de suspensão de natureza econômica de pessoas jurídicas, sequestro de bens e bloqueio de valores, além do bloqueio de 14 páginas, perfis e canais de disseminação de conteúdo ilegal na Internet. As ordens judiciais foram expedidas pela 37ª Vara Criminal da Justiça Federal em Caruaru, após representação da Polícia Federal e manifestação favorável do Ministério Público Federal.

Os mandados estão sendo cumpridos nos estados de Pernambuco, Alagoas e São Paulo. As investigações se iniciaram em outubro de 2021.

Ao longo da ação investigativa foi identificada a existência de organização criminosa dedicada à produção de documentos ideologicamente falsos e o uso desses documentos para viabilizar e dar aparência de legalidade tanto ao comércio, quanto ao porte ilegais de armas de fogo.

 

Armas foram apreendidas na operação (Divulgação / Polícia Federal)

 

Além disso, o grupo utilizaria pessoas jurídicas como instrumentos para produzir entrevistas, vídeos e outros conteúdos, e difundir em nome delas, sobretudo por meio da internet, publicidades ilegais para a venda, estimulando o uso indiscriminado de armas de fogo e incitando a prática de crimes.

Nesta etapa, busca-se identificar outros envolvidos e confirmar o modus operandi do grupo investigado sobre a execução de fraudes contra os sistemas dos órgãos públicos de fiscalização e controle.

Conforme a apuração, os esquemas seriam operados através do registro de cidadãos, mediante declarações falsas de que seriam caçadores, colecionadores e/ou atiradores desportivos, isto, para possibilitar a aquisição e o porte ilegais da armas de fogo.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de pertencimento a organização criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, porte ilegal de arma de fogo, comércio ilegal de arma de fogo, dentre outros crimes.

 

Armas e coletes foram apreendidos (Divulgação / Polícia Federal)

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