O Brasil registrou redução na taxa de desemprego em 22 das 27 unidades da federação, em comparação com os três primeiros meses do ano, segundo pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os outros cinco registraram estabilidade.
Atualmente as maiores taxas de desemprego estão no Nordeste, onde Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%) apresentam os piores números do Brasil.
As menores taxas de desemprego estão em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).
Na média nacional, a taxa desemprego ficou em 9,3% no 2º trimestre, ante 11,1% no 1° trimestre, mas com a falta de trabalho ainda atingindo quase 10,1 milhões de brasileiros, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE.
As mulheres, negros (pretos e pardos), população entre 18 e 24 anos são os mais afetados pelo desemprego.
Perspectivas
O cenário de juros altos, desemprego ainda elevado, preocupações com a dívida pública e risco de recessão global dificultam a retomada mais consistente das economias em todo o mundo e especialmente no Brasil, em virtude do ano eleitoral, que historicamente afeta os indicadores da economia.
Em meio aos pacotes de medidas de ampliação de benefícios sociais e corte de impostos em ano eleitoral, o mercado financeiro prevê, porém, uma alta ao redor de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022.