Em 2020, no estado de Pernambuco, houve um aumento significativo de ocorrências provocadas por uma brincadeira simples, aparentemente inofensiva e muito tradicional: empinar pipas.
Segundo a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), foram registradas 197 ocorrências para o restabelecimento do fornecimento de energia entre os meses de janeiro e julho deste ano, o que representa um aumento de 203% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram notificadas 65 ocorrências em todo o Estado.
Para combater esse tipo de problema, a Celpe orienta para que a brincadeira não aconteça próximo à rede elétrica, para evitar danos a cabos e equipamentos e até riscos à segurança, além de não prejudicar o fornecimento da energia nas comunidades.
Ao atingir as redes, as pipas podem danificar os fios, podendo rompê-los ou comprometer o isolamento de alguns cabos. Outro transtorno, é a possibilidade de danificar alguns equipamentos nos postes, como transformadores, provocando curtos-circuitos e acionando os sistemas de segurança que interrompem o fornecimento em caso de interferências na rede.
Ao ficar presa nos postes, dependendo de como a pipa for feita, o perigo aumenta por conta de que algumas são feitas com materiais metálicos e condutores de eletricidade.
A Celpe, orienta que caso a pipa fique enroscada em fios ou postes, ela não deve ser puxada, nem que sejam atirados materiais como pedras e cabos de vassoura para retirar. Caso isso seja feito, pode acarretar em um rompimento dos cabos, causando quedas de energias e choques fatais.
A companhia recomenda que seja feito o contato com a concessionária por meio dos contatos de emergência, o WhatsApp, (81) 3217-6990; o SMS Falta de Energia, 28116; a Central de Relacionamento com Clientes, 116.
A Celpe também recomenda que não seja utilizado o cerol, principalmente por já ser proibido por lei em todo o Estado de Pernambuco. Além disso, o produto também é fator de risco para as redes elétricas.
Com informações da Folha de Pernambuco